ARIVALDO NERY BISPO, RG /SSP-BA, nascido em 16/09/1976, Registro Acadêmico 458764-2, concluiu em 31 de março de 2024, o curso de Engenharia Elétrica - Bacharelado, reconhecido pela Portaria SERES nº 1007 de 05/12/2022, publicada no D.O.U. em 06/12/2022.
Declaro, ainda, que o referido aluno colou grau em 16/04/2024.
Supervisionar as atividades relacionadas a implantação dos
projetos Nestlé, controlando e apoiando em todo ciclo de vida ou em partes do
ciclo, a fim de contribuir com o cumprimento do escopo e aos requisitos de
prazo e custos acordados, bem como as entregas dos benefícios propostos.
A Equatorial Energia, UFV Ribeiro Gonçalves foi energizada na última quarta-feira, 24 de abril, e tem sua entrada em operação comercial prevista para o mês de maio de 2024. O complexo solar está localizado no município de Ribeiro Gonçalves, no estado do Piauí econta com mais de 370 hectares, 460 mil painéis solares e capacidade instalada para gerar até 283MWp de energia, o sufi ciente para abastecer cerca de 335 mil residências.
As inovações no campo da tecnologia de geração de energia é um assunto já bastante conhecido. Muitas experiências envolvendo energia, Arivaldo
Bispo um misto de experiências em diferentes níveis de conhecimentos.
O número de empresas brasileiras que optam pelo Mercado
Livre de energia tem crescido em ritmo acelerado. De janeiro a agosto de 2023,
mais de 4,8 mil unidades consumidoras aderiram ao segmento.
Com esse recorde, o ambiente acumula 35.542 consumidores e
já responde por cerca de 37% do consumo total de energia do país. São
indústrias e empresas de grande e médio porte, a maioria dos ramos de Comércio
e Serviços, que buscam maior liberdade de escolha.
Estamos trabalhando com o Ministério de Minas e Energia
(MME) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) para uma redução dos
requisitos, assim mais consumidores poderão acessá-lo no futuro.
Como somos a organização responsável por tornar possível a
compra e a venda de energia em todo o país, preparamos e reforçamos as nossas
operações para receber os novos entrantes do segmento com eficiência e
qualidade. Com o objetivo de simplificar o processo de adesão ao mercado livre,
lançamos neste ano um novo modelo de assinatura eletrônica avançada, que
utiliza tecnologias de blockchain para permitir que os documentos sejam
firmados de forma segura e rápida.
Fonte: Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE
O Complexo Manacá, que está em desenvolvimento no Norte da
Bahia pela empresa Quinto Energy, deu um importante passo rumo à fase de
implantação. O empreendimento, considerado o maior projeto híbrido (eólico e
solar) do Brasil, recebeu o licenciamento ambiental pelo Instituto do Meio
Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), órgão vinculado à Secretaria estadual do
Meio Ambiente (Sema). A publicação da licença prévia no Diário Oficial do
Estado foi feita nesta terça-feira (19).
Localizado nos municípios de Campo Formoso, Jaguarari e
Juazeiro, o “Gigante” Manacá tem 4,4 GW de capacidade instalada, mais de 500
aerogeradores e 1,5 milhão de painéis fotovoltaicos, que serão distribuídos em
uma área de mais de 50 mil hectares que a Quinto Energy tem contratada na
região.
Além deste licenciamento ambiental, o projeto eólico Manacá
também já possui a liberação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (Iphan).
“Não só pela grandiosidade, mas também pela eficiência, o
projeto Manacá vai catapultar o Brasil no cenário da transição energética
mundial. E o melhor, vai causar uma verdadeira transformação social na vida de
milhares de pessoas do Norte da Bahia. Uma região historicamente castigada pela
seca e pela desertificação, que agora está ajudando na luta contra as mudanças
climáticas através deste projeto de energia limpa, renovável, sustentável e
revolucionário”, comemora o presidente da Quinto Energy, Rafael Cavalcanti.
Atualmente o estado da Bahia, possui 417 municípios, dos
quais 36 estão com operações eólicas e ao menos 11 estão em fase de construção,
construção não iniciada ou pesquisa.Em
pesquisa realizada o primeiro complexo eólico baiano começou a operar em Brotas
de Macaúbas. (Sindicato Dos Eletricitarios Da Bahia Sinergia) Hoje os
municípios em operação, construção, construção não iniciada e pesquisa na Bahia
são: Antônio Gonçalves, Araci, Biritinga, Barra do Mendes, Bonito, Brotas de
Macaúbas, Brumado, Dom Basílio, Caetité, Cafarnaum, Campo Formoso, Canudos,
Casa Nova, Gentio do Ouro, Guanambi, Ibipeba, Ibitiara, Igaporã, Ipupiara,
Iraquara, Itaguaçu da Bahia, Jacaraci, Jacobina, Licínio de Almeida, Morro do
Chapéu, Mulungu do Morro, Novo Horizonte, Ourolândia, Pindaí, Riacho de
Santana, São Gabriel, Sento Sé, Sobradinho, Souto Soares, Tanque Novo, Tucano,
Uibaí, Umburanas, Urandi, Várzea Nova e Xique-Xique. Fonte: ANEEL – Mapa das
Energias Renováveis Panorama Nacional.
O impacto da geração eólica e solar na Bahia continuará
crescendo de forma acelerada já que existem projetos em construção e outros
cuja construção deverá ser iniciada nos próximos meses e anos, consolidando a
liderança da Bahia no setor e impactando significativamente na geração no
âmbito nacional.
Estão previstos 176 novos parques eólicos, que injetarão
investimentos privados de R$ 24 bilhões e preveem gerar mais de 89 mil empregos
em toda a cadeia produtiva na construção dos parques, fazendo a Bahia
ultrapassar 10 Gigawatts (GW) em potência instalada. Já os futuros 153 parques
fotovoltaicos farão o estado alcançar mais de 7 GW. A previsão é que sejam
investidos R$ 27 bilhões e a projeção de empregos em toda cadeia produtiva na
construção dos parques é de mais de 178 mil empregos.
Fonte: Ascom/SDE ANEEL/Mapa das Energias Renováveis Panorama
Nacional
Agora é a hora de fazer negócio com uma empresa de
confiança. A Kroma está buscando terrenos para a implantação de projetos de
energia solar. Ficou interessado(a)? Entra em contato conosco!
Estamos procurando terrenos a com área partir de 3 hectares, pelo
menos.
Complexo conta com 837 MWp de potência, 8% a capacidade
total de geração solar centralizada na matriz elétrica brasileira.
No Dia Mundial Da Energia temos
o orgulho de anunciar que a ANEEL - Agência Nacional de Energia
Elétrica autorizou o início da operação comercial do Complexo Solar Futura
I, um dos maiores parques solares das Américas. O Complexo é conectado ao
Sistema Interligado Nacional (SIN) e a entrada em operação eleva em 8% a
capacidade total de geração solar centralizada na matriz elétrica brasileira. É
mais energia renovável para o Brasil.
“O Complexo Solar Futura I é um marco na história da Eneva,
pois amplia a diversificação do nosso portfólio e possibilita a entrada em um
novo mercado com novos produtos. Nossa companhia tem a missão de liderar a
transição energética de forma justa e inclusiva no Brasil, sempre com
disciplina em alocação de capital e o Complexo Solar de Futura I é mais um
exemplo disso”, comentou Lino Lopes Cancado, CEO da Eneva. É com essa energia que estamos gerando valor
para sociedade.
A Indústria 4.0 é um conceito que representa a automação
industrial e a integração de diferentes tecnologias como inteligência
artificial, robótica, internet das coisas e computação em nuvem com o objetivo
de promover a digitalização das atividades industriais melhorando os processos
e aumentando a produtividade.
Quais são as principais tecnologias da Indústria 4.0?
A incorporação da Robótica Avançada, dos Sistemas de Conexão
Máquina-Máquina, da Internet das Coisas e dos Sensores e Atuadores utilizados
nesses equipamentos possibilita que máquinas “conversem” ao longo das operações
industriais.
Isso pode permitir a geração de informações e a conexão das
diversas etapas da cadeia de valor, do desenvolvimento de novos produtos,
projetos, produção, até o pós-venda.
Sãos exemplos de tecnologias utilizadas na industria 4.0:
1. Inteligência artificial: aplicação de análise avançada e
técnicas baseadas em lógica, incluindo aprendizado de máquina, para interpretar
eventos, analisar tendências e comportamentos de sistemas, apoiar e automatizar
decisões e realizar ações.
2. Computação em nuvem: é a distribuição de serviços de computação
– servidores,
armazenamento, bancos de dados, redes, software, análises,
inteligência – pela Internet, com utilização de memória, capacidade de
armazenamento e cálculo de computadores e servidores hospedados em Datacenter,
proporcionando recursos flexíveis e economia na escala. A computação em nuvem
permite às empresas acessar recursos computacionais abundantes como um serviço
e a partir de distintos dispositivos remotos. Desta forma evitam-se
investimentos altos em equipamentos e equipe de suporte, permitindo a empresas
focarem seus investimentos nas suas atividades principais.
3. Big data: é uma abordagem para atuar em dados com maior
variedade e complexidade, que chegam em volumes crescentes e com velocidade
cada vez maior, usados para resolver problemas de negócios. Esses conjuntos de
dados são tão volumosos que o software tradicional de processamento de dados
não consegue gerenciá-los. São utilizadas técnicas estatísticas e de
aprendizagem de máquina para extrair informações relevantes aos negócios,
inferências e tendências não possíveis de se obter com uma análise humana.
4. Cyber segurança: é um conjunto Infraestruturas de hardware e
software voltado para a proteção dos ativos de informação, por meio do
tratamento de ameaças que põem em risco a informação que é processada,
armazenada e transportada pelos sistemas de informação que estão interligados.
5. Internet das coisas: interconexão entre objetos por meio de
infraestrutura habilitadora (eletrônica, software, sensores e/ou atuadores),
com capacidade de computação distribuída e organizados em redes, que passam a
se comunicar e interagir, podendo ser remotamente monitorados e/ou controlados,
resultando em ganhos de eficiência.
6. Robótica avançada: dispositivos que agem em grande parte, ou
parcialmente, de forma autônoma, que interagem fisicamente com as pessoas ou
seu ambiente e que são capazes de modificar seu comportamento com base em dados
de sensores.
7. Manufatura digital: é o uso de um sistema integrado, baseado em
computador, que consiste em simulação, visualização 3D, análises e ferramentas de
colaboração para criar definições de processos de manufatura e produto
simultaneamente.
8. Manufatura aditiva: consiste na fabricação de peças a partir de
um desenho digital (feito com um software de modelagem tridimensional), sobrepondo
finas camadas de material, uma a uma, por meio de uma Impressora 3D. Podem ser
utilizados materiais como plástico, metal, ligas metálicas, cerâmica e areia, entre
outros.
9. Integração de sistemas: união de diferentes sistemas de
computação e aplicações de software física ou funcionalmente, para atuar como
um todo coordenado, possibilita a troca de informações entre os diferentes
sistemas. Permite a empresas um olhar abrangente sobre o seu negócio. As
informações em tempo real sobre o processo produtivo influenciam a tomada de
decisões gerenciais mais rapidamente bem como decisões estratégicas sobre o
negócio da empresa conseguem ser mais facilmente implantadas na planta de
produção. Somente a instalação de pacotes ERP não se enquadram, mas a sua
integração a sistemas de controle da produção industrial sim.
10. Sistemas de simulação: utilização de computadores e conjunto
de técnicas para gerar modelos digitais que descrevem ou exibem a interação
complexa entre várias variáveis dentro de um sistema, imitando processos do
mundo real.
11. Digitalização: consiste no uso de tecnologias digitais para
transformar processos de produção, de desenvolvimento de produtos e/ou modelos
de negócios, visando a otimização e eficiência nos processos. A transformação
digital abrange: projeto e implementação de plano de digitalização, sensoriamento, aquisição e tratamento de dados.
Quais os benefícios da industria 4.0?
Os benefícios alcançados com a implantação da indústria 4.0 são
muitos. O uso das tecnologias digitais na indústria permitiram aumentar em 22%,
em média, a capacidade produtiva de micro, pequenas e médias empresas dos
segmentos de alimentos e bebidas, metalmecânica, moveleiro, vestuário e calçados.
Muitos ainda acreditam que falar de indústria 4.0 é falar de
ferramentas complexas, extremamente caras, e que somente grandes empresas com
atuação internacional têm acesso ao novo modo de produção.
Quais os desafios da Indústria 4.0 no Brasil?
O desenvolvimento da Indústria 4.0 no Brasil envolve desafios que
vão desde os investimentos em equipamentos que incorporem essas tecnologias, à
adaptação de layouts, adaptação de processos e das formas de relacionamento
entre empresas ao longo da cadeia produtiva, criação de novas especialidades e
desenvolvimento de competências, entre outras.
O cruzamento de informações que permite conectar o pedido de
compra, a produção e a distribuição de forma autônoma, sem que pessoas precisem
tomar decisões a todo o momento, por exemplo, exigirá novas formas de gestão e
engenharia em toda a cadeia produtiva.
Poucas empresas estarão preparadas para enfrentar todas estas
mudanças de um vez. Existem, por outro lado, milhares de empresas que deverão
participar do processo de difusão dessas novas tecnologias paulatinamente, de
acordo com suas trajetórias, suas capacitações e suas estratégias.
Nesse contexto, o foco de uma iniciativa visando ao
desenvolvimento da Indústria 4.0 no Brasil deve ser o de empresas que mais cedo
entrarão no novo paradigma e estimular as demais a apressarem sua inserção na
nova onda, sob risco de não conseguirem sobreviver no novo ambiente
competitivo. Além disso, a Indústria 4.0 contribui para uma maior participação
do país nas cadeias globais de valor.
Quais os impactos da Indústria 4.0 no Brasil?
Pesquisas, realizadas por diversas consultorias, têm estimado os
impactos que o avanço da digitalização da economia poderá ter sobre a
competitividade do Brasil. A Accenture, por exemplo, estima que a implementação
das tecnologias ligadas à Internet das Coisas deverá impactar o PIB brasileiro
em aproximadamente US$ 39 bilhões até 2030.
O ganho pode alcançar US$ 210 bilhões, caso o país crie condições
para acelerar a absorção das tecnologias relacionadas, o que depende de
melhorias no ambiente de negócios, na infraestrutura, programas de difusão
tecnológica, aperfeiçoamento regulatório etc.
McKinsey estima que, até 2025, os processos relacionados à
Indústria 4.0 poderão reduzir custos de manutenção de equipamentos entre 10% e
40%, reduzir o consumo de energia entre 10% e 20% e aumentar a eficiência do
trabalho entre 10% e 25%.
Além desses impactos, haverá toda uma série de possíveis
consequências da disseminação e da consolidação da Indústria 4.0, que exigirão
uma nova concepção de política industrial para o Brasil.
Entre elas, merecem destaque:
1.a redução das vantagens comparativas
espúrias, que tenderão a ser solapadas pelos ganhos de produtividade
decorrentes da adoção das novas tecnologias, com a possibilidade de redefinir
fatores determinantes de localização de investimentos produtivos;
2.a ampliação da cooperação
entre agentes econômicos, cujas operações serão cada vez mais integradas;
3.o reforço da
competitividade que se estabelece entre sistemas produtivos, que incluem
empresas, fornecedores, clientes e ambiente;
4.o estabelecimento de
novos modelos de negócios e de inserção nos mercados, com a possível
redefinição de setores de atividade econômica;
5.a ampliação da escala
dos negócios;
6.o surgimento de novas
atividades e novas profissões, que demandarão adaptações no padrão de formação
de recursos humanos.
Fonte: agência de notícias da indústria; CNI; SESI; SENAI; IEL.
Três empresas europeias (Nexans, NKT e Prysmian) controlam
80% do mercado mundial.
À medida que os parques eólicos offshore se tornam mais
populares, a demanda por cabos DC de alta tensão está aumentando. Existe a
necessidade de rotas de cabos submarinos mais longas e confiáveis para
conectar esses recursos à rede.
Existe atualmente um congestionamento no mercado deste tipo
de componente , especialmente nos países mais avançados no desenvolvimento da
energia eólica offshore, como o Reino Unido, França, Alemanha, Holanda e
Polónia. “Os provedores de cabo de alta tensão estão dando aos solicitantes
prazos de entrega da ordem de 40 a 50 semanas, quase um ano. Depois tem que
instalar o cabo, ligar..." disseram a este meio fontes do sector, que
receiam que este congestionamento tenha um forte impacto nos custos.
São três as empresas europeias que controlam 80% do mercado
mundial de cabos submarinos de alta tensão (excluindo a China): a francesa
Nexans, a dinamarquesa NKT e a italiana Prysmian. Os fabricantes desses cabos
estão investindo em novas instalações de produção para atender a essa demanda
crescente e também estão desenvolvendo novas tecnologias para aumentar a
eficiência.
Os principais especialistas acreditam que a demanda por
cabos submarinos aumentará ainda mais nos próximos anos, à medida que mais e
mais projetos se aventuram em águas cada vez mais profundas.
"Na Europa existem outros mercados que se desenvolvem
ao mesmo tempo e os provedores de cabo operam em todo o mundo, portanto isso
também afeta o desenvolvimento de projetos nos EUA, Austrália, Coréia, Taiwan,
Japão..." detalha Tomás Romagosa, diretor técnico da Associação
Empresarial do Vento (AEE).
situação da Espanha
Este problema, por enquanto, não afeta muito a Espanha, uma
vez que ainda não foi realizada a aprovação dos regulamentos para que possam
ser convocados leilões eólicos offshore. Até que os projetos estejam em
desenvolvimento, levará 4 anos, ou seja, é mais provável que a construção dos
parques não comece até 2027-2028 para que eles sejam concluídos em 2029-2030.
“A Espanha vai precisar que os cabos estejam instalados até
2027-2028, há tempo suficiente para que estes fornecimentos cheguem a tempo”
explica o diretor técnico da AEE.
No entanto, Romagosa alerta que “demorar muito para
desenvolver o mercado nacional fará com que outros mercados nos ultrapassem e
os fabricantes atendam a esses projetos antes dos nossos”.
Um cabo submarino de alta tensão pode pesar até 150 kg por
metro e ter um diâmetro de 30 cm. É composto por diferentes componentes,
sobrepostos ou entrelaçados entre si: alumínio, cobre, aço, fibra ótica, chumbo
e vários materiais isolantes e protetores.
Em muitas aplicações, as empresas de cabo e seus associados
devem ter barcos e equipamentos altamente especializados para instalar cabos no
fundo do mar. Estas naves são relativamente robotizadas e vão implantando
progressivamente o cabo a uma velocidade de 10 km por hora e a uma profundidade
de até 3.000 metros. Um navio instalador de 10.000 toneladas pode representar
um investimento próximo dos 200 milhões de euros.
O consumo nacional de energia elétrica foi de 42.897 GWh em
fevereiro de 2023, crescimento de 2,2% em comparação com mesmo mês de 2022. A
classe residencial (+5,0%) puxou a alta, seguida pelas classes comercial
(+2,3%) e industrial (+1,5%). No acumulado em 12 meses o consumo nacional
registrou 509.850 GWh, alta de 1,5% em comparação ao período imediatamente
anterior.
Com 14.596 GWh, a classe industrial expandiu em 1,5% seu
consumo de eletricidade em fevereiro. A região Nordeste (+15,3%) liderou,
seguida por Norte (+12,0%) e Centro-Oeste (+4,2%), enquanto Sul (-6,5%) e
Sudeste (-0,7%) retraíram. Embora a indústria tenha elevado o consumo, 23 dos
37 setores monitorados retraíram, estando seis destes setores entre os dez mais
eletrointensivos da indústria. Metalurgia (+315 GWh; +9,4%) foi o setor que
mais expandiu, puxado pela cadeia do alumínio primário no Maranhão, principalmente,
e no Pará. Contudo, a queda na produção siderúrgica nacional (-6,7%) atenuou a
forte alta do consumo de eletricidade na metalurgia. Seguido por extração de
minerais metálicos (+94 GWh; +10,4%), com Minas Gerais respondendo por quase
metade de toda a expansão, enquanto o Pará por pouco mais de um quarto. A alta
nas exportações de minério de ferro (20,6%) e minério de alumínio (514,5%)
contribuiu para o resultado. Também elevaram o consumo a fabricação de produtos
alimentícios (+84 GWh; +4,3%) e de produtos de borracha e material plástico
(+12 GWh; +1,5%). Por outro lado, apresentaram as maiores quedas no consumo de
eletricidade, entre os eletrointensivos da indústria: produtos minerais
não-metálicos (-70 GWh; -6,2%), em linha com a redução de 7,7% nas vendas da
indústria cimenteira, principal consumidora do setor; papel e celulose (-68
GWh; -8,5%), onde a queda do consumo deve-se a alta base de comparação com
fevereiro de 2022, quando a parada anual de manutenção em uma grande unidade
autoprodutora no sul do País elevou o consumo da rede; e produtos químicos (-53
GWh; -3,3%), com queda do consumo, principalmente, em unidades de cloro-soda e
PVC.
O consumo de energia elétrica das residências foi de 13.681
GWh em fevereiro, avanço de 5,0% em relação ao mesmo mês de 2022. O consumo foi
puxado, principalmente, por altas temperaturas em grande parte do país. Outro
fator que pode ter contribuído em menor parte para o aumento do consumo foi a
queda do desemprego e o aumento da renda da população no período. Atualmente,
as tarifas de energia elétrica estão sem cobrança adicional. A bandeira verde
está ativa desde abril de 2022. Já em fevereiro de 2022, a tarifa era mais
cara, pois a bandeira tarifária era a de escassez hídrica. Todas as regiões
registraram crescimento do consumo, sendo o maior destaque a região Sul
(+10,9%), seguida pelo Nordeste (+7,9%), Norte (+4,1%), Sudeste (+2,3%) e
Centro-Oeste (+1,8%). Entre as Unidades da Federação, os maiores acréscimos
ocorreram no Amapá (+25,9%), Maranhão (+20,3%), Rio Grande do Sul (+17,1%),
Paraíba (+15,5%), Santa Catarina (+13,0%), Espírito Santo (+11,6%), Alagoas
(+10,9%), Pará e Tocantins (+9,0%, ambas), além do Acre (+8,7%). Porém, se
considerarmos o ajuste pelo ciclo de faturamento das distribuidoras, algumas dessas
taxas de crescimento seriam menores. Programas de redução de perdas aplicados
pelas distribuidoras locais do Maranhão, Rio Grande do Sul, Alagoas e Pará
continuam contribuindo de forma positiva para o consumo nestes Estados. Por
outro lado, anotaram queda no consumo: Rio de Janeiro (-10,9%), Amazonas
(-9,9%), Roraima (-3,3%) e Mato Grosso do Sul (-2,6%).
Em fevereiro de 2023, o consumo de eletricidade da classe
comercial apresentou crescimento de 2,3%, chegando a 8.173 GWh de consumo.
Destaca-se que fevereiro teve um dia útil a menos em 2023 na comparação com
2022, quando o feriado de Carnaval foi no dia 1º de março. Temperaturas mais
elevadas favorecem a elevação do consumo da classe. O efeito base baixa também
influenciou no aumento do consumo, pois em fevereiro de 2022 houve o pico da
variante Ômicron da Covid-19 no Brasil, fazendo com que os gastos da população
com serviços, principalmente, fossem menores. Com exceção do Centro-Oeste
(-0,4%), todas as outras regiões anotaram expansão do consumo da classe: Sul e
Norte (+4,5%, ambas), Nordeste (+2,1%) e Sudeste (+1,8%). Entre os Estados, os
maiores destaques na expansão no consumo no mês foram: Paraíba (+8,5%), Santa
Catarina (+8,1%), Tocantins (+7,6%), Rondônia (+6,7%) e Espírito Santo (+6,3%).
Já Maranhão (-8,1%), Goiás (-3,2%), Sergipe (-2,3%), Mato Grosso do Sul e Mato
Grosso (-1,5%, ambos), Rio de Janeiro (-1,0%) e Amapá (-0,3%) foram os
registraram quedas do consumo. A reclassificação de consumidores da classe
comercial para a residencial feita pela distribuidora local do Maranhão
continua contribuindo para a retração do consumo do Estado.
Quanto ao ambiente de contratação, o mercado livre
apresentou crescimento de 3,5% no consumo do mês, enquanto o consumo cativo das
distribuidoras de energia elétrica cresceu 1,4%.
Na boa e velha eletricidade, o efeito corona é conhecido
como aquele que ocorre devido aos campos elétricos, normalmente intensos em
sistemas de média e alta tensão quando os dielétricos apresentam poluição com a
presença de poeira ou umidade.
Quais as consequências do efeito Corona? O efeito Corona
pode causar grandes transtornos, especialmente em caso de quedas na capacidade
energética, podendo resultar na perda de centenas de quilowatts por quilômetro
de condutor elétrico. Isso acontece principalmente em linhas de transmissão
expostas a chuvas e garoas.
Em linhas de transmissão e subestação de energia elétrica, o efeito
corona pode manifestar-se entre os condutores fase e o solo e resulta em perdas
de energia na linha, interferência ou ruídos nas recepções de FM e distorções
nas formas de ondas das sobretensões transitórias que ocorrem na linha e subestação.
Boas notícias sobre geração de energia limpa sempre são bem-vindas! Desta vez, temos uma grande conquista para comemorar: a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a PEC Energia a implantar os parques eólicos Serra das Almas IX, XIX, XXI, XXII, XXIII, XXIV, XXV, XXVII, XXVIII, XXIX, XXXI e XLIV, que somam 328,6 MW de potência, sob regime de Produção Independente de Energia Elétrica.
Localizados nos municípios de Urandi e Licínio de Almeida, na Bahia, os empreendimentos serão um grande passo rumo à transição para uma matriz energética mais limpa e sustentável. Com uma outorga de 35 anos, os parques eólicos serão capazes de gerar energia elétrica de forma limpa e renovável por muito tempo, contribuindo para a preservação do meio ambiente e para o desenvolvimento socioeconômico da região.
As resoluções autorizativas foram publicadas na última sexta-feira, 17 de fevereiro, no Diário Oficial da União.