domingo, 28 de agosto de 2016

Estado Baiano Dispara e Vence 12 Projetos em Leilão de Energia Solar

Líder na geração de energia solar, estado é o ganhador do maior número de projetos. Usinas fotovoltaicas vão ampliar produção de energia limpa, podendo atender a 12 milhões de pessoas.

Com 12 projetos vencedores durante o último leilão de energia solar fotovoltaica, que aconteceu na sexta-feira (28/8), a Bahia confirma liderança na produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis.
O processo de diversificação de fontes energéticas está sendo intensificado, e os novos projetos vão expandir o potencial gerador do estado. Com capacidade de geração de 324,8 megawatts (MW), os projetos vão gerar acréscimo de R$ 1,5 bilhão no setor.  
Durante o primeiro Leilão de Energia da Reserva (LER) de 2015, realização da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), através da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), 30 projetos saíram vencedores.
A Bahia disparou na frente, seguida por Piauí (9 projetos), Minas Gerais (5 projetos ), Paraíba (3 projetos) e Tocantins (1 projeto), totalizando uma potência de 833,8 MW.
O estado é um verdadeiro destaque no setor. “Com a contratação de novos empreendimentos de geração baseados na fonte solar, a Bahia reforçará a sua performance como geradora e exportadora de energia elétrica no quadro nacional, atraindo empreendedores e incentivando a cadeia produtiva da indústria de equipamentos e serviços ligados a esse setor, a exemplo do caminho percorrido pela energia eólica”, afirma o secretário de Infraestrutura, Marcus Cavalcanti.
As futuras usinas devem ser instaladas prioritariamente na região do semiárido, em cidades como Bom Jesus da Lapa, Sobradinho, Tabocas do Brejo Velho, Irecê, Brejolândia, Oliveira dos Brejinhos, com potencial para atender uma população de aproximadamente 12 milhões de pessoas.
Tendo o sol como fonte para a produção dessa energia, as usinas fotovoltaicas da Bahia, 29 em operação comercial, tem capacidade instalada de 2,71 MW. Outras 14 usinas, vencedoras do leilão de energia de 2014, terão capacidade de geração de 339,7 MW.
O LER, operacionalizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), apresentou um deságio médio de 12,17%. O preço teto do leilão foi R$ 349/MWh e valor médio da energia comercializada no certame foi R$ 301,64 /MWh.
Para o segundo Leilão de Reserva de 2015, que será em novembro, as perspectivas da Bahia no setor de energias renováveis é muito grande.
Dos 730 projetos de eólica (17.964 MW), 243 são da Bahia; enquanto dos 649 empreendimentos de energia solar (20.953 MW), 192 são baianos, totalizando, solar e eólica, mais de 12 mil MW.
Mapa Solarimétrico
A Bahia, através da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), em conjunto com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) está em tratativas da contratação do Atlas Solarimétrico do Estado, ferramenta que auxilia a identificação das áreas mais promissoras para a construção de usinas solares.
Até o final de 2015 o primeiro esboço da ferramenta ser apresentado. Atualmente, a base de dados tida como referencial é o Relatório de Garantia Física de Energia, da ANEEL.
Energia dos Ventos
Com 37 usinas eólicas em operação, a Bahia é contemplada por uma capacidade instalada de 959,29 MW. Outras 41 usinas estão em construção, com capacidade a ser
instalada de 1.014,5 MW. O estado tem hoje 125 usinas com construção ainda não iniciadas, com capacidade a ser instalada de 2.679,9 MW.
De acordo com o Atlas Eólico da Bahia, publicado em 2013, o estado possui um potencial de 195 MW a altura de 150m, com velocidade do vento superior a 7,0 m/s.
De acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), no primeiro semestre de 2015, a Bahia produziu, em média, 463 MW de energia eólica, à frente do Ceará (362 MW) e do Rio Grande do Sul (287 MW), ficando atrás apenas do Rio Grande do Norte (650 MW), representando um aumento de 91% em relação ao montante gerado no mesmo período de 2014.


Fote: EPE, Correio da Bahia

Arivaldo Bispo

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Potencial Eólico na Bahia. Análises e Diagnósticos


Potencial Eólico na Bahia.  Análises e Diagnósticos: Potencial Eólico da Bahia; Potencial Eólico Offshore; Fatores Sazonais e Diurnos;  Áreas Promissoras: Sobradinho, Sento, Sé e Casa Nova; Região das Serras Azul e do Açuruá; Morro do Chapéu; Serra do Estreito; Serra do Tombador; Serra do Espinhaço; Novo Horizonte, Piatã, Ibitiara e Brotas de Macaúbas.



Arivaldo Bispo

domingo, 7 de agosto de 2016

CEASE - CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM AUTOMAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS



VISÃO GERAL
Promovido em parceria com o Inatel – Instituto Nacional de Telecomunicações, o curso teve 80% de seu conteúdo atualizado, com 35% da carga horária direcionada a atividades práticas.
Consiste de 6 módulos e 16 disciplinas, focados na área de automação de sistemas elétricos, contando com a participação de professores do INATEL, especialistas da SEL e a colaboração de reconhecidos profissionais da área.
O CEASE é um curso de de pós-graduação lato sensu criado e desenvolvido para a atualização e a especialização de profissionais graduados em Tecnologia ou Engenharia nas áreas de Elétrica, Eletrônica, Telecomunicações, Controle e Automação, Computação ou similares.
As áreas relacionadas passam por constante processo de evolução tecnológica, o que ocorre a taxas muito altas. O dinamismo dessas áreas faz com que os profissionais precisem estar em constante processo de atualização para se manterem em sintonia com o estado da arte em sua área de atuação, satisfazendo os requisitos do competitivo mercado de trabalho.
O CEASE oferecer um mecanismo eficaz para a atualização permanente dos profissionais do setor, com uma visão sistêmica de diversos tópicos, alicerçada nos sistemas elétricos de potência, nas tecnologias de informação para automação desses sistemas e na integração dos processos elétricos. Ademais, auxilia profissionais interessados a ingressar em uma nova carreira, movimento muitas vezes necessário em função da integração entre as diversas áreas tecnológicas.
Com a capacitação oferecida, os seguintes benefícios são esperados:
  • Conhecer os dispositivos envolvidos na automação de subestações, tais como plataformas computacionais e acessórios, hubs, switches, routers, modems, relés, multimedidores, dispositivos de monitoramento de equipamentos de SEs, processadores de comunicação, concentradores, controladores, gateways, etc;
  • Conhecer das topologias aplicadas nos sistemas de automação de SEs;
  • Conhecimento dos conceitos de SOE – Sequenciamento de Eventos, GPS – Global Positioning Systems, IRIG-B Inter Range Instrumentation Group – B, NTP – Network Time Protocol, PTP – Precision Time Protocol;
  • Obter visão sobre os diversos protocolos de comunicação de mercado (IEC 61850 GOOSE, IEC 61850 Sampled Values e IEC 61850 MMS, DNP Serial e LAN, Modbus RTU e TCP, IEC 101/104, etc) aplicado em subestações de energia;
  • Ter conhecimento da estrutura para construção de um sistema de automação compreendendo configuração de IEDs, concentradores de dados elaboração de base de dados do SCADA – Supervisory Control and Data Acquisition;
  • Projetar e implementar estratégias de controle para equipamentos de sistemas elétricos de potência;
  • Conhecer os métodos atuais para garantir a disponibilidade, confiabilidade e segurança das redes de comunicação de subestação;
  • Dominar os fundamentos das tecnologias e métodos empregados no campo da automação de sistemas elétricos;
  • Identificar os principais requisitos de segurança cibernética em redes de automação;
  • Projetar esquemas de segurança cibernética por camadas;
  • Avaliar, em situações reais, a viabilidade econômica e técnica das possíveis alternativas de automação para usinas, subestações e redes de distribuição de energia elétrica;
  • Conhecer e operar sistemas de supervisão, proteção e controle para aplicações em usinas, subestações e redes de distribuição de energia elétrica;
  • Aplicar e conhecer as principais normas regulatórias do setor, para aplicação no desenvolvimento de novas soluções e conceitos para a área;
  • Desenvolver um projeto completo de uma subestação;
  • Proporcionar visão ampla e multidisciplinar em automação de sistemas elétricos de potência, abrangendo usinas, subestações, redes de distribuição de energia elétrica, recuperação de falhas, segurança, telecomunicações aplicadas ao sistema elétrico, sincronismo temporal, dentre muitos outros temas;

MÓDULO INTERNACIONAL (OPCIONAL)

Clique aqui para mais informações sobre o Módulo Internacional do CEASE.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

O curso de pós-graduação, latu sensu, possui uma carga horária de 400 horas, sendo duas disciplinas optativas com carga horária de 8 e 24 horas, totalizando 32 horas optativas. Não está computado o tempo para elaboração do Trabalho de Conclusão do Curso(TCC), que deverá ser entregue pelos alunos, em conformidade com o regulamento do curso.
Está organizado em seis módulos distintos relacionados a seguir. Para detalhes das disciplinas, clique nos módulos para expandir o conteúdo:
Módulo I: Introdução para Automação de Sistemas Elétricos (56h)
  • Usinas, Subestações, Redes de Distribuição de Energia e Sistemas (16h)
  • Nivelamento e Conceitos Básicos de Proteção de Sistemas Elétricos (24h)
      Aulas práticas:
    • Simulação dos conceitos sobre processamento digital de sinais
    • Simulação de estruturas de filtragem
    • Simulação de um filtro
    • Simulação de fasor, número complexo e trigonometria aplicados à proteção
    • Simulação da transformada de Fourier aplicada aos relés de proteção
    • Aplicações da filtragem digital em relés de proteção
  • Básico de Comunicação em Subestações (16h)
Módulo II: Técnicas de Proteção, Controle Local, Medição e Monitoramento de Sistemas Elétricos (48h)
  • Filosofias de Proteção e Conceitos de Medição do Sistemas Elétricos de Potência (24h)
      Aulas práticas:
    • Demostração prática no relé de sobrecorrente e proteção de transformadores
    • Demostração prática de elemento direcional e distância
    • Demostração prática de proteção de motores
  • Nivelamento e Lógicas de Proteção e Controle (24h)
      Aulas práticas:
    • Circuitos lógicos sequenciais: Latches, Flip-Flops
    • Circuitos lógicos combinacionais e sequencias: prática em relés
    • Desenvolvimento de Esquemas lógicos Típicos
Módulo III: Técnicas de Redes e Telecomunicações para Sistemas Elétricos (104h)
  • Redes de Subestação (40h)
      Aulas práticas:
    • Introdução ao cabeamento estruturado – Padrão EIA/TIA 568
    • Configuração da infra de rede: endereçamento dos hosts, testes com ICMP e funcionamento do ARP
    • Configuração básica de switches
    • Configuração de VLANs
    • Configuração roteamento entre VLANs
    • Configuração básica de roteadores
    • Listas de controle de acesso (ACLs)
  • Redes e Telecomunicações para o Sistema elétrico de Potência (24h)
      Aulas práticas:
    • Realização de um projeto de arquitetura de rede de telecomunicações entre subestações
  • Redes de Comunicação de Alta Disponibilidade para Automação de Subestações (40h)
      Aulas práticas:
    • Configuração de Firewall
    • Configuração de controle de acesso e servidor de logs
    • Testes de vulnerabilidade
    • Prática de sincronismo temporal
    • Prática com priorização de pacotes e VLAN: teste e análise de desempenho da rede
    • Prática com RSTP: configuração e análise
    • Prática SDN: configuração e análise
Módulo IV: Protocolos para Supervisão, Controle e Proteção de Sistemas Elétricos de Potência (88h)
  • Protocolos de Comunicação SCADA (40h)
      Aulas práticas:
    • Configuração dos ponto DNP3
    • Configuração de controle
    • Análise do protocolo
    • Configuração com conversor de protocolos
    • Utilização do protocolo serial IEC61870-5-101
    • Utilização do protocolo TCP/IP IEC60870-5-104
  • Norma IEC 61850 (48h)
      Aulas práticas:
    • Pacote GOOSE, características e parâmetros (campos)
    • Comportamento e transmissão de GOOSEs
    • Infraestrutura da Subestação: Configuração, Testes e Análise
    • Captura e Análise de Tráfego na Subestação: Testes e Análise
    • Apresentação do acSELerator Architect
    • Simulação de uma falha 52BF com IEC 61850: Configuração
    • Simulação de uma falha 52BF com IEC 61850: Testes
    • Simulação de uma falha 52BF com IEC 61850: Análise
    • Pacote SV, características e parâmetros (campos)
    • Comportamento e transmissão de SVs
    • Serviços Básicos
    • Processo de Self-Description
    • Processos de polling e reporte
    • Relatórios bufferizados e não-bufferizados (Buffered and Unbuffered Reports)
    • Configuração dos pontos MMS
    • Apresentação de um cliente IEC 61850 (SISCO, Action View, RELAB, RTAC ...)
    • Mapeamento dos pontos MMS no RTAC: Configuração, testes e análise
    • Integração Action View, MMS e GOOSE
    • Principais arquivos e estrutura
    • Adição e edição de Nós Lógicos em arquivos CID
    • Configuração de VLANs
Módulo V: Sistemas de Supervisão, Proteção e Controle de Sistemas Elétricos (48h)
  • Sistemas de Supervisão, Proteção e Controle de Subestações (32h)
      Aulas práticas:
    • Descrição da ferramenta (SCADA) adotada no treinamento. Ambiente, plataforma e banco de dados
    • Instalação. Características de redundância hotstandby, orientação a objetos, derivação de grupos com propriedades e métodos
    • Estruturação do banco de dados, seguindo a orientação a objetos, conforme definido na aplicação
    • Definição de regionais, sistemas, grupos e varáveis
    • Definição dos grupos de base
    • Módulos configurador, tempo real e emulador de campo
    • Telas do Processo
    • Configuração de canal e protocolos de comunicação. DNP3 e MMS
    • Elaboração de unifilares e telas. Objetos de visualização
    • Ligação entre protocolo, banco de dados e objetos de visualização
    • Utilização do SCADA configurado para varredura de informações nos IED´s e exibição das mesmas nos unifilares e telas de visualização em tempo real
    • Configuração de uma TAL – Transferência Automática de Linha
    • Definição das lógicas
    • Programação do Servidor Inteligente de Subestação
    • Observação das lógicas em operação
  • Sistemas de Supervisão Complementares para Subestações (16h)
      Aulas práticas:
    • Implementação de um sistema de coleta automática de oscilografias
    • Implementação de um sistema de medição sincronizada de fasores
    • Confecção de um texto científico
Módulo VI: Projeto, Implementação e Pesquisa em Sistemas Elétricos (24h)
  • Metodologia Cientifica (8h)
  • Projetos e implantação de sistemas em subestações (16h)
      Aulas práticas:
    • Desenvolvimento de um projeto
    • Implementação de um projeto
Disciplinas Optativas (32h)
  • Automação de Usinas Hidrelétricas (8h)
  • Noções de Sistemas Inteligentes (24h)
      Aulas práticas:
    • Implementação de sistema fuzzy em software
    • Projeto e utilização de redes neurais artificiais

REQUISITOS DO CURSO

PÚBLICO-ALVO
O curso destina-se a profissionais graduados em Tecnologia ou Engenharia nas áreas de: Elétrica, Eletrônica, Telecomunicações, Controle e Automação, Computação ou similares. O curso, porém, é mais recomendado para pessoas que já trabalham no setor elétrico, preferencialmente engenheiros eletricistas, de controle e automação e telecomunicações, que tenham interesse em atuar ou que já atuam na área de automação de sistemas elétricos em: concessionárias de energia (geradoras, transmissoras e distribuidoras), órgãos de fiscalização e/ou regulamentação (ANEEL, ONS, etc.), consultoras, indústrias e fabricantes.

PERIODICIDADE E CARGA HORÁRIA

O curso tem duração de 2 anos, com carga horária de 368 horas e mais 32 horas de disciplinas optativas, disponibilizando aos alunos um total de 400 horas.
As aulas são ministradas aos sábados (de 2 a 3 sábados por mês), das 08h30 às 12h30 e das 13h30 às 17h30, na cidade de Campinas/SP, nas dependências da SEL.

INVESTIMENTO

24 mensalidades de R$ 1.200
As matrículas realizadas até 01/02/2016 terão desconto - 24 mensalidades de R$ 1.140

LIVROS INCLUSOS

CORPO DOCENTE

O corpo docente do curso é formado, em sua maioria, por professores mestres e doutores, e está resumido na tabela a seguir.
DocenteTitulaçãoCurrículo Lattes
Alexandre Baratella LugliDoutorhttp://lattes.cnpq.br/5881767597296521
André MarraEspecialistahttp://lattes.cnpq.br/3441067361253609
Carlos Alberto YnogutiDoutorhttp://lattes.cnpq.br/5678667205895840
Edson Josias Cruz GimenezMestrehttp://lattes.cnpq.br/3191917390407147
Estevan Marcelo LopesDoutorhttp://lattes.cnpq.br/5251879405758178
Fabio LolloEspecialistahttp://lattes.cnpq.br/5924010862502297
Geraldo RochaEspecialistahttp://lattes.cnpq.br/0709600562124776
Guilherme Pedro AquinoMestrehttp://lattes.cnpq.br/4326726035182582
João Paulo C. HenriquesMestrehttp://lattes.cnpq.br/1087198355857090
José Geraldo PaivaMestrehttp://lattes.cnpq.br/1738307899361032
Ricardo AbboudEspecialistahttp://lattes.cnpq.br/9042541907778115
Wanderson E. SaldanhaEspecialistahttp://lattes.cnpq.br/9042541907778115
Wellington OliveiraEspecialistahttp://lattes.cnpq.br/2854880880280726
Yona LopesMestrahttp://lattes.cnpq.br/0051460077973814
Yvo Marcelo Chiaradia MasselliDoutorhttp://lattes.cnpq.br/5472065053345636

CRITÉRIOS DE SELEÇÃO

Conforme artigo 7º do Regulamento do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu:
Art. 7º – A seleção dos candidatos será feita por uma Comissão de Seleção, designada pelo Coordenador do curso, com base nas seguintes informações do candidato:
I. Resultados acadêmicos obtidos no(s) seu(s) curso(s) de graduação.
II. Experiência profissional.
III. Capacidade individual de desenvolver trabalho de pesquisa.
Parágrafo 1º – A critério da Comissão de Seleção, o processo de escolha dos candidatos poderá incluir entrevistas individuais, exames de conhecimento na área de interesse ou outros procedimentos julgados necessários.
Parágrafo 2º – Havendo disponibilidade de vagas poderão ser admitidos, também por seleção candidatos que queiram cursar módulos isolados, na condição de aluno especial.
Parágrafo 3º – A decisão da Comissão de Seleção é soberana e irrecorrível.
Pré-requisito: Artigo 2º do Regulamento:
Art. 2º – As disciplinas do curso serão ministradas em nível de pós-graduação, para alunos com formação universitária já concluída e com bases científica e matemática necessárias para o acompanhamento do curso.

CERTIFICAÇÃO

O certificado de conclusão do curso é emitido pelo INATEL - Instituto Nacional de Telecomunicações, após o aluno ter completado todos os créditos com o aproveitamento definido no Regulamento do curso. O certificado do curso é registrado na Seção de Registros Acadêmicos do INATEL onde é depositada e controlada toda a documentação do curso.

Fonte: https://selinc.com/pt/selu/courses/CEASE/


Arivaldo Bispo

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Parque Eólico Cristalândia Municípios, Brumado, Rio de Contas e Dom Basílio, na Bahia.



A Enel Green Power acaba de finalizar a concretagem da primeira base de aerogerador do parque eólico Cristalândia . Localizado no interior da Bahia, o Parque terá 35 aerogeradores e capacidade total instalada de 90 MW. Uma vez concluído, Cristalândia será capaz de gerar mais de 350 GWh por ano, o suficiente para satisfazer as necessidades de consumo anuais de mais de 170.000 domicílios brasileiros, evitando a emissão de cerca de 118.000 toneladas de CO2 para a atmosfera.

Este é o sexto parque eólico do grupo Enel na Bahia, onde já opera 264 MW de capacidade de energia eólica e está atualmente construindo o projeto eólico Delfina, de 180 MW, além da usina solar fotovoltaica Ituverava, com 254 MW, e o parque solar Lapa, de 158 MW. A empresa conquistou mais 172 MW de capacidade eólica e 103 MW de capacidade fotovoltaica na Bahia, por meio de leilões públicos.

A subsidiária brasileira renovável do Grupo Enel tem atualmente uma capacidade instalada total de 546 MW, dos quais 401 MW são de energia eólica, 12 MW de energia solar fotovoltaica e 133 MW de energia hídrica. Além disso, a empresa tem projetos de 442 MW de energia eólica, 102 MW de energia hídrica e 807 MW de energia solar atualmente em execução.

Fonte: Enel Green Power

Arivaldo Bispo

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Quixeré pode receber maior planta solar do CE



Quixeré deve receber nos próximos anos o maior investimento em energia solar já anunciado no Ceará. Com aporte estimado em R$ 800 milhões, o Complexo Fotovoltáico Apodi deve começar a ser instalado no município do Baixo Jaguaribe em outubro do próximo ano e irá operar no dia 1º de novembro de 2018.

O projeto será composto de sete usinas fotovoltaicas, totalizando 210 megawatts (MW) de potência total instalada. “Todo o complexo terá capacidade para atender a mais de 300 mil residências”, destaca o gerente de desenvolvimento de energia da Kroma Comercializadora de Energia, Álvaro Ferreira. A Kroma lidera o Consórcio Apodi, que é responsável pelo empreendimento e também inclui as empresas Êxito Importadora e Exportadora e Rodrigo Pedroso Investimentos e Participações.

Estrutura
Serão 825,3 mil painéis fotovoltaicos de 320 watts-pico (potência máxima que um painel pode fornecer em condições ideais) cada um, que serão implantados em uma área de 825 hectares. A energia produzida será escoada para o sistema de energia elétrica através de uma linha de transmissão de 230 quilovolts (Kv), com 215 metros de extensão, a partir da Subestação Elevadora Apodi até a Subestação de Quixeré. O Complexo Apodi está divido em duas etapas.

A primeira delas, correspondente à potência de 120 MW, foi contratada em leilão de energia de reserva realizado no ano passado. O consórcio espera adquirir os 90 MW restantes em leilão que será realizado em dezembro deste ano.

Escolha do município
Dois fatores foram definitivos na escolha do município de Quixeré para sediar o investimento. “A radiação solar daqui de Quixeré é uma das melhores do Brasil, é excelente. E o segundo ponto é a conexão com a rede elétrica. O Brasil está passando por muita dificuldade nisso, e Quixeré tem uma conexão muito boa para o escoamento da rede”, salienta.
Antes do início das construções, ainda resta desenvolver o projeto do complexo, que será feito pela própria Kroma, e adquirir o licenciamento necessário para o empreendimento junto ao poder público.
A primeira etapa do Complexo Apodi, composta por quatro usinas, representa, juntamente com outras duas centrais geradoras nos municípios de Banabuiú e Massapê, 19,45% da potência total dos empreendimentos de energia solar que já estão contratados, mas ainda não tiveram suas obras iniciadas.
As informações são do Banco de Informações de Geração (BIG), da Agência Nacional de Energia elétrica (Aneel). O BIG também mostra que as seis usinas significam um acréscimo de 180 MW de potência instalada.

A maior parte dos empreendimentos já garantidos, mas ainda sem obras iniciadas, são de geração de energia eólica. Eles totalizam 739,2 MW, ou seja, 79,89% do total.

Fonte: Murilo Viana – Repórter – Diário do Nordeste

Arivaldo Bispo

Inversor de média tensão T300MVi


O inversor de média tensão T300MVi é o mais avançado do mercado. Nenhum outro drive oferece tecnolgia de última geração, com topologia de 5/9 níveis PWM (IGBTs de média tensão), extremamente compacto, ncom poucos componentes e baixo custo. O T300MVi é compatível com qualquer instalação e pode alimentar qualquer motor existente, sem a necessidade de isolação especial para o motor. Além disso, incorpora toda a mais completa e avançada tecnologia em proteção, tornando o T300MVi o inversor mais confiável do mercado.
2400V – 300 a 3.000cv
3300V – 300 a 8.000cv
4160V – 300 a 10.000cv
6600V – 300 to 7.000cv
Painel: NEMA 1, IP-20, IEC-529, refrigeração a ar
Retificador: 24 pulse – transformador integrado

Registro Biblioteca de Recursos

Arivaldo Bispo



quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Parque híbrido muda cenário do sertão baiano

A aridez da terra rachada dá lugar ao cinza metálico de 19 mil placas de energia solar fotovoltaicas. Entre mandacarus, umbuzeiros e xique-xiques, os equipamentos passaram a compor o cenário do sertão de Caetité, no sudoeste da Bahia, a 635 quilômetros de Salvador.

Metros adiante, no mesmo cenário, despontam no horizonte oito torres e aerogeradores que geram energia pela força dos ventos.

Juntos, os dois parques formarão um dos primeiros complexos híbridos de energia solar e eólica do Brasil, que deve ser inaugurado ainda neste semestre.

Iniciativa da Renova Energia, uma das principais empresas de energia renovável do país, o complexo terá 26,4 MW de potência instalada, sendo 21,6 MW de eólica e 4,8 MW de energia solar.

Terá capacidade de geração média de 12 MW, equivalente ao consumo de uma cidade com 130 mil pessoas.

"Será uma espécie de projeto-piloto em que vamos avaliar a combinação das duas fontes. Temos a expectativa de um ótimo retorno e, caso dê certo, pensamos em fazer complexos com maior escala", diz o diretor de Projetos da empresa, Carlos Rogério Freire de Carvalho.

Com o parque em funcionamento, serão analisados fatores como a eficiência da operação conjunta das duas fontes de energia e a distribuição por uma mesma linha de transmissão, além de possíveis mudanças regulatórias no setor.

O projeto custou R$ 108 milhões e teve financiamento da Finep (agência de fomento à inovação vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia). Quando estiver em funcionamento, vai gerar 80 postos de trabalho.

FONTE COMPLEMENTAR

A escolha do local para instalar o complexo híbrido não foi à toa. Nessa região do sertão da Bahia, o regime de ventos e de radiação solar é complementar.

Os ventos mais fortes costumam soprar à noite, e os mais fracos, durante o dia, entre as 11h e as 15h. E é justamente no período com menos ventos que a radiação solar atinge o seu pico.

A combinação das duas fontes de energia reduz os períodos de ociosidade dos sistemas, aumentando a eficiência e tornando mais competitivo o custo do megawatt gerado.

Nos períodos de ventos mais fracos, um complexo exclusivamente eólico chega a operar com apenas 20% da sua capacidade de produzir energia. Combinado com um parque solar, esse patamar pode chegar a 50% nos momentos de baixa.

Segundo Carvalho, da Renova, o principal desafio é criar um arcabouço legal para viabilizar a operação de complexos híbridos.

Pela atual legislação, mesmo funcionando de forma combinada, os parques eólico e solar são tratados como empreendimentos distintos.

POTÊNCIA RENOVÁVEL

Com o parque híbrido, a Bahia ganha mais um complexo de energia solar, segmento no qual o Estado começa a se destacar. Atualmente, há 32 projetos em andamento que darão uma capacidade instalada de 893 MW de energia fotovoltaica.

No setor eólico, o Estado possui um parque consolidado com 65 usinas em operação e já é o segundo maior produtor de energia eólica do país, atrás apenas do Rio Grande do Norte.

Há ainda outros 44 empreendimentos em construção e 112 projetos que iniciarão as obras nos próximos anos.

A maioria dos parques fica no sertão, numa faixa que vai do sudoeste, passa pela chapada Diamantina e vai até o vale do São Francisco.

Fonte:
Carlos Rogério Freire de Carvalho



Arivaldo Bispo

Energia Eólica Mais um recorde de geração eólica!!!

ABEEólica - Associação Brasileira de Energia Eólica Mais um recorde de geração eólica!!!




Fonte:





Arivaldo Bispo