sábado, 25 de janeiro de 2020

EPE cadastra 1.528 empreendimentos para o Leilão de Energia Nova A-4 de 2020


EPE cadastra 1.528 empreendimentos para o Leilão de Energia Nova A-4 de 2020

O leilão, previsto para ser realizado em 28 de maio, tem participação das fontes hidrelétrica (com capacidade instalada de 1 a 50MW), eólica, solar fotovoltaica e termelétrica a biomassa, sendo o início de suprimento em 1° de janeiro de 2024.

21/01/2020 - Foi concluído nesta sexta-feira, 17/01/2020, o cadastramento dos projetos para participação no Leilão de Energia Nova “A-4” de 2020. Anunciado pelo Ministério de Minas e Energia por meio da Portaria nº 455/2019, o Leilão está previsto para ser realizado em 28 de maio, com participação das fontes renováveis eólica, solar fotovoltaica, termelétrica a biomassa e hidrelétrica. O início de suprimento dos projetos deverá ocorrer até 1° de janeiro de 2024.


Quadro: Resumo dos Empreendimentos Cadastrados

Quadro: Resumo dos Empreendimentos Cadastrados, por Estado e Fonte






Fonte: epe.gov.br

Eólica Offshore Brasil - Nordeste



A fim de acompanhar as movimentações do mercado brasileiro sobre a fonte eólica offshore, a EPE manteve interações com diversos órgãos governamentais (MME, Aneel, Ibama, Marinha, SPU, entre outros), pesquisadores e empresas com projetos em desenvolvimento no país e/ou experiência nesse segmento internacionalmente.  Há que se destacar as contribuições obtidas durante o workshop “Energia Eólica Marítima”, organizado pela EPE em abril de 2019, evento que contou com ampla participação de agentes interessados. Adicionalmente, a EPE contou com o apoio em ações de capacitação da equipe, incluindo missões técnicas, oferecidas pela Embaixada Britânica no Brasil, GIZ (Agência Alemã de Cooperação Internacional) e Banco Mundial.

Destaque: Nordeste possui melhor potencial eólico offshore acumulado por região.


Projetos eólicos offshore em licenciamento no Brasil
Atualmente, seis projetos eólicos offshore estão com processo de licenciamento ambiental em curso no Brasil, todos ainda na fase de licenciamento prévio. Destaca‐se que até o momento apenas um empreendimento, por conta de suas características técnicas, está sendo licenciado por meio de procedimento simplificado.
Os estudos de potencial realizados pela EPE apontam para a existência de potencial técnico de cerca de 700 GW em locais com profundidade até 50 m. É importante aprofundar as análises utilizando dados meteoceanográficos e inserindo restrições nas áreas exploráveis como, por exemplo, áreas de proteção ambiental, rotas comerciais, rotas migratórias de aves, áreas de exploração de petróleo ou outras áreas com usos conflitantes. Mesmo com as restrições apontadas, o potencial energético é suficiente para que as usinas eólicas offshore possam se apresentar como opções futuras no atendimento do país.
Em relação aos aspectos tecnológicos da fonte eólica offshore, identificada uma tendência de utilização de turbinas eólicas de grandes dimensões, com potências nominais mais elevadas e que demandam uma maior atenção na escolha do tipo de fundação, e de escalas maiores de projetos, características que a diferenciam em relação a fonte eólica onshore.


Velocidade do Vento a 100m – Base CEPEL




Fonte:
EPE. Empresa de Pesquisa Energética. 
IRENA.  International Renewable Energy Agency.  Global wind atlas.  2015.  Disponível em:
https://irena.masdar.ac.ae/gallery/#tool/10.
GOMES, M. S. S. Proposta de uma metodologia para utilização de energia eólica offshore no litoral sudeste do Brasil.  2018.  126p.  Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção), Universidade Federal de São Carlos, Sorocaba, 2018. 
GWEC. Global Wind Energy Council.  Global wind report 2018. 2019a. 
GWEC. Global Wind Energy Council.  Global offshore wind report 2019. 2019b. 
IEA. International Energy Agency. IEA Wind TCP Task 26 –Offshore wind international comparative analysis. 2018a. 
IEA. International Energy Agency. Offshore energy outlook. 2018b. 
IRENA. International Renewable Energy Agency. Renewable energy technologies: Cost analysis seres – Wind Power. 2012. 
IRENA. International Renewable Energy Agency. Innovation outlook: Offshore wind. 2016a. 



terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Neoenergia inicia três novos projetos para a construção de eólicas offshore nos estados do RS, CE e Rio de Janeiro; juntos, somam 9 GW de capacidade instalada em 600 aerogeradores.

Eólicas offshore: novos projetos somam 9 GW de capacidade instalada.

Neoenergia iniciou o licenciamento de três novos projetos para a construção de eólicas offshore no Rio de JaneiroRio Grande do Sul e Ceará. Juntos, somam 9 GW de capacidade instalada em 600 aerogeradores – maiores projetos em planejamento no país.
São quatro parques em cada estado, divididos igualmente: 750 MW, a partir de 50 aerogeradores, quatro plataformas com subestações, linhas de transmissão e uma subestação em terra. Consideram aerogeradores com potência nominal de 15 MW cada, 245 metros de diâmetro, 155 metros acima do nível do mar.
Os projetos são desenvolvidos por meio da Força Eólica do Brasil (FEB), controlada pela Neoenergia, por meio de participação direta e, indireta, pela Elektro Renováveis, do mesmo grupo.
Com os planos da Neoenergia, sobem para sete os planos de instalação de eólicas offshore que já iniciaram o licenciamento ambiental no Ibama.





Fonte: epbr, a partir da dados enviados ao Ibama.
Imagem Complexo eólico marítimo. Elaborado pela epbr, a partir da dados enviados ao Ibama

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Levando Eergia as Melhores Pessoas




Ainda hoje consigo me sensibilizar ao ver a alegria das crianças em ter energia elétrica em casa pela primeira vez.

No dia 08 de novembro 2019 tive uma grande surpresa ao concluir obra de distribuição elétrica do programa Luz para Todos na Cidade de Baixa Grande Bahia, onde a comunidade da Fazenda Nova Sorte recebeu a construção de braços abertos.

Olhar desconfiado antes da chegada da energia elétrica.

Alegria e fascínio após chegada da energia elétrica.



O Ministério de Minas e Energia informou que está mantido para 2022 o prazo de conclusão do Programa Luz para Todos. A data foi fixada em um decreto no último ano. O assunto foi discutido em audiência pública nesta quinta-feira (13) pela Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional.
Segundo o diretor do Departamento de Políticas Sociais e Universalização do Acesso à Energia Elétrica do ministério, Antônio Celso de Abreu, os recursos para o programa também estão garantidos. De acordo com a Agência Câmara, a principal fonte é a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), um subsídio existente na conta de luz e pago por todos os consumidores do País. Os investimentos em curso somam R$ 3,1 bilhões e os planejados até 2022, outros R$ 5,3 bilhões.
A audiência foi proposta pelo deputado Coronel Chrisóstomo (PSL-RO) e outros parlamentares da Região Norte, a que possui o maior número de pedidos de ligação ao programa, principalmente em localidades remotas. Segundo dados do governo, o Luz para Todos já atendeu 3,5 milhões de famílias.
Apesar da continuidade do programa, o ministério reconhece que agora os desafios serão maiores, pois os lugares remanescentes estão em áreas de difícil acesso, como comunidades ribeirinhas, sem estradas ou linhas de navegação frequentes. Ele afirmou que estas localidades deverão exigir novas soluções, como o uso de energias limpas, cujo custo de geração vem caindo nos últimos anos. “A sustentabilidade do programa será por energias renováveis”, disse Abreu.


Por: Arivaldo Bispo.

Fonte: Portaria MME nº 521, de 13/10/2015. Esses manuais foram reeditados diversas vezes. As versões vigentes estão disponíveis na página do Programa Luz para Todos mantida pelo MME.