domingo, 1 de outubro de 2017

Bahia Tem o Maior Potencial Eólico do Mundo, Conforme Estudo Especialista

Parque Eólico Chapada Diamantina - Bahia

Bahia Tem o Maior Potencial Eólico do Mundo, Conforme  Estudo Especialista

No último semestre, geração de energia por usinas eólicas no estado aumentou 297%, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica
Com 41 parques eólicos distribuídos em cidades do semiárido, como Caetité, Xique Xique e Morro do Chapéu, o estado da Bahia já o dono do maior potencial para produção de energia eólica do país. Nos últimos seis meses, as usinas eólicas da Bahia geraram, em média, 406 MW de energia elétrica, ainda atrás do estado pioneiro no Brasil, o Rio Grande do Norte, com 650 MW médios de energia.

No entanto, de acordo com a presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Elbia Gannoum, com os resultados dos últimos leilões de energia somados aos parques já em funcionamento, a Bahia já ultrapassa o Rio Grande do Norte.

“O cenário na Bahia é o melhor possível e muito em breve o estado vai ser o maior produtor de energia eólica. Ele tem, nos últimos três anos, participado dos leilões e é o maior investidor, que vendeu mais projetos nos leilões. E a Bahia tem o maior potencial eólico do mundo”, afirmou a presidente, durante o Fórum das Águas, realizado pelo Consórcio Intermunicipal da Bacia Hidrográfica do Rio Paraopeba (Cibapar), no Instituto Inhotim, em Brumadinho, Minas Gerais. Durante três dias, especialistas do Brasil, Portugal e Estados Unidos discutiram soluções para a crise hídrica vivida pelo país.
A projeção para os próximos três ou quatro anos é de que a Bahia mais do que dobre o número de parques eólicos em funcionamento, ultrapassando de vez o Rio Grande do Norte. Serão mais de 80 novos parques espalhados pelo interior do estado, onde o potencial de geração de energia elétrica pela força dos ventos é maior.

De acordo com dados divulgados em agosto pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a Bahia quase triplicou a produção de energia por usinas eólicas somente neste primeiro semestre, com um crescimento de 297% com relação ao mesmo período do ano passado.

Solução
Na última quarta-feira, 21, a Secretaria Estadual de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (SIHS) anunciou um aporte de R$ 529 mil para apoiar municípios localizados às margens do Lago da Barragem do Sobradinho.

Hoje, a capacidade do Lago da Barragem é de apenas 5,59% do volume útil de armazenamento. Segundo a secretaria, a previsão é que o volume morto seja alcançado em novembro, quando o nível da água alcançará 5,455 bilhões de metros cúbicos e será suficiente para um período de três meses.

Também esta semana, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) realizou uma audiência pública para discutir a implantação da adutora do Zabumbão, na Bahia, para abastecimento dos municípios de Rio do Pires, Ibipitanga, Macaúbas, Oliveira dos Brejinhos, Boquira e Ibitiara, todas no sudoeste da Bahia. Após críticas e questionamentos sobre a quantidade de água disponível para a obra e a ampla discussão com a comunidade, uma nova audiência foi remarcada para o dia 4 de novembro.

Para a presidente da ABEEólica, Elbia Gannoum, a solução para a continuidade da geração de energia, especialmente em períodos de escassez de água, é possuir uma matriz diversificada de geração. “Se você vai à região de Sobradinho, Petrolina, Juazeiro, é estarrecedor a situação desses rios, da seca. Quando nós pensamos em geração de energia, nós não podemos contar com esses rios, esses reservatórios. Uma forte dependência das hidrelétricas pode nos deixar em uma situação complicada”, apontou.

No Nordeste, segundo dados da ABEEólica, 20% do consumo de energia elétrica já provém da geração das usinas eólicas. É isso que faz com que, para especialistas, o estado dificilmente enfrente um novo racionamento de energia, mesmo diante da crise de abastecimento.


Fonte: correio24horas/EPE/ArivaldoBispo

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Actis Lança Companhia de Geração Solar no Brasil

Renewable Energy

 No Brasil, existe projetos que ficar localizados em Juazeiro da Bahia.

A Atlas Renewable Energy, companhia de energia solar que o fundo britânico Actis está lançando na América Latina, tem como meta atingir de 1,3 gigawatt (GW) a 1,5 GW de potência instalada em cinco anos na região. Desse total, de 40% a 50% dos projetos devem ficar localizados no Brasil, disse, ao Valor, Michael Harrington, sócio da Actis responsável pela área de energia em Londres.
A Actis anunciou ontem a compra dos projetos da americana SunEdison na América Latina, incluindo 578 MW em projetos em operação ou construção, além de mais de 1 GW em carteira de projetos em fase de desenvolvimento. Pelo acordo, a Actis vai investir US$ 525 milhões na Atlas.
Dos projetos já contratados pela SunEdison e que irão para a Atlas, estão dois complexos de geração solar fotovoltaica no Brasil, que foram vendidos pela americana nos leilões de energia de reserva (LER) de 2015: Juazeiro Solar, com 119 MW, e São Pedro 60 MW. Os dois projetos ficam na Bahia.
No mais recente boletim sobre expansão da oferta da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), de fevereiro, a probabilidade de os dois projetos serem concluídos era classificada como “média”, uma vez que as obras ainda não tiveram início.

“Estamos trabalhando para cumprir os prazos dos projetos. Nosso compromisso é em tentar garantir que sejam executados, implementaremos todos os esforços necessários para isso. O prazo é apertado, mas nossa equipe está se esforçando”, disse Harrington.
Esse não é o primeiro investimento da Actis no Brasil. A companhia já investiu na Atlantic Energias Renováveis, que opera 240 MW em energia eólica e tem outros 400 MW em fase de implantação. “Temos sucesso na construção de projetos de energia no Brasil. Já fizemos isso antes com a Atlantic e queremos replicar”, disse.

Segundo ele, um dos maiores desafios que a empresa enxerga no Brasil no setor de energia solar é a questão do risco cambial. “Outro aspecto é o conteúdo local para assegurar financiamento. Mas todos os mercados têm suas dinâmicas, somos muito otimistas sobre o Brasil e a América Latina”, afirmou.
A estratégia de crescimento da Atlas vai envolver parcerias em novos projetos, além do desenvolvimento dos que já estão na sua carteira. Os principais mercados para a companhia incluem Brasil, México, Uruguai e Chile.

No Brasil, a SunEdison foi assessorada pela Clean Energy Latin America (CELA) para executar a venda dos ativos para a Actis.

A SunEdison teve uma passagem turbulenta no Brasil, depois de firmar uma parceria bilionária com a Renova Energia e desfazer o negócio poucos meses depois. A Renova tinha acertado, em meados de 2015, a venda de uma carteira de 2.204 MW em potência em projetos para a SunEdison, montante avaliado em R$ 13,4 bilhões. No fim daquele ano, porém, o negócio foi desfeito, por problemas relacionados à TerraForm Global, veículo liderado pela empresa americana.

A SunEdison chegou a participar de leilões de energia de reserva em parceria com a Renova. A ideia era que uma joint venture formada pelas duas companhias iria desenvolver os cerca de 280 MW de potência em projetos de energia solar vendidos nos leilões de 2014 e 2015. Quando o negócio entre as empresas foi desfeito a Renova ficou com os parques vendidos em 2014, que somavam 119 MW, e a SunEdison ficou com os complexos de Juazeiro e São Pedro.


Fonte: Valor Econômico/Arivaldo Bispo
         

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Balance of plant (BOP)

BoP

BoP: Balance of plant (BOP) é ​​um termo geralmente usado no contexto da engenharia de energia para se referir a todos os componentes de suporte e sistemas auxiliares de uma usina necessária para fornecer a energia, além da própria unidade geradora. Estes podem incluir transformadores, inversores, estruturas de suporte, etc., dependendo do tipo de planta. No caso do Solar PV Plant BoP pode ser um termo relativamente solto, mas geralmente inclui provisão e instalação de estruturas de montagem, fiação, caixas combinadoras e, em muitos casos, todas as obras civis.


Arivaldo Bispo

terça-feira, 27 de junho de 2017

CPFL Energias Renováveis S.A. Entrada em Operação Complexo Eólico Pedra Cheirosa


COMUNICADO AO MERCADO

CPFL Energias Renováveis S.A.



CPFL Energias Renováveis S.A. (CPRE3) (“CPFL Renováveis” ou “Companhia”), comunica aos seus acionistas e ao mercado em geral, que a Agência Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”) por meio dos despachos nº 1.826 e 1.827 autorizou a entrada em operação comercial em 27 de junho de 2017 do Complexo Eólico Pedra Cheirosa, localizado no município de Itarema, no Estado do Ceará. Composto por dois parques, o complexo possui capacidade instalada de 48,3 MW, distribuída em 23 aerogeradores.


O projeto foi comercializado no leilão A-5 de 2013, com início de suprimento previsto para maio de 2018. De acordo com as regras estabelecidas no leilão, com a entrega antecipada do complexo, as condições de contrato passam a ser válidas a partir de janeiro de 2018. Da data de hoje até o encerramento de 2017, a energia gerada será comercializada no mercado livre (ACL).


A entrega com quase um ano de antecedência reforça a capacidade de execução e comprometimento da CPFL Renováveis com os projetos desenvolvidos. A Companhia conta agora com 93 ativos e 2.102,6 MW de capacidade instalada, reforçando sua liderança em geração de energia limpa no Brasil.




São Paulo, 26 de junho de 2017.
Arivaldo Bispo



Fonte: CPFL Energias Renováveis S.A.

segunda-feira, 19 de junho de 2017

EDF ENERGIES NOUVELLES É PARCEIRA DA SOLAR CANADENSE PARA UM PROJETO SOLAR ADICIONAL DE 115 MWP NO BRASIL



COMUNICADO DE IMPRENSA


EDF ENERGIES NOUVELLES É PARCEIRA DA SOLAR CANADENSE PARA UM PROJETO SOLAR ADICIONAL DE 115 MWP NO BRASIL

GUELPH, Ontário e RIO DE JANEIRO, 19 de junho de 2017 / PRNewswire / - Canadian Solar Inc., Uma das maiores empresas de energia solar do mundo, e a EDF Energies Nouvelles, líder mundial em energia renovável , anunciou hoje a aquisição de 80% de participação em Canadian Solar's Projeto de energia solar Pirapora II em Brasil Pela subsidiária local da EDF Energies Nouvelles, EDF EN do Brasil.

O projeto Pirapora II de 115 MWp iniciará a construção no outono de 2017 e deverá chegar a operação comercial em 2018. Canadian Solar Irá fornecer os módulos para o projeto de sua fábrica de módulos de 3 8 0 MWp estabelecida em Brasil Para apoiar o mercado local .

O projeto Pirapora II, localizado no estado de Minas Gerais em Brasil, Foi premiado com um Contrato de Compra de Energia de 20 anos no primeiro Leilão de Energia de Reserva .  Uma vez concluído, o projeto gerará 231,992 MWh por ano e contribuirá para o objetivo do país de obter 23% de sua energia a partir de fontes renováveis ​​não-hidrelétricas até 2030.

Dentro Outubro de 2016 EDF EN do Brasil adquiriu 80% de Canadian Solar Projecto Pirapora I de 191,5 MWp, também localizado em Minas Gerais. Os dois projectos são adjacentes uns aos outros e em 3 combinados 06.5 MWp constituem um dos maiores projectos de energia solar nas América latina.

"O investimento da EDF Energies Nouvelles em Canadian Solar's O projeto Pirapora II é outro testemunho da qualidade de Canadian Solar' Pipeline de projetos s em Brasil. Nós já nos juntamos com a EDF EN para  dois de nossos três projetos em Brasil Com PPAs de longo prazo premiados, totalizando 306,5 MWp. A EDF EN é um importante parceiro estratégico da Canadian Solar E estamos ansiosos para expandir ainda mais nossa cooperação, enquanto crescemos nosso projeto de pipeline em Brasil E outros países ", disse o Dr.Shawn Qu, Presidente e diretor executivo da Canadian Solar.

Antoine Cahuzac, Senior Vice-Presidente Executivo em Energias Renováveis da EDF e CEO da EDF Energies Nouvelles acrescentou: " Este grande projecto solar adicional Pirapora confirma a EDF " forte ambição Grupo s para fortalecer e diversificar o seu portfólio de energias renováveis ativos no Brasil, em parceria com a Empresa especializada, como Canadian Solar. O projeto solar de 191MW da Pirapora I e dois projetos eólicos estão atualmente em construção pela EDF Energies Nouvelles no país. Grupo EDFTambém está envolvido no projeto hidráulico -Sinop. "

BTG Pactual serviu como consultor financeiro para Canadian Solar Na transação.

Sobre Canadian Solar Inc.

Fundada em 2001 em Canadá, Canadian Solar É uma das maiores e mais importantes empresas de energia solar do mundo. Como fabricante líder de módulos fotovoltaicos e fornecedor de soluções de energia solar,Canadian Solar Também tem um pipeline geograficamente diversificado de projetos de energia de escala de utilidade em vários estágios de desenvolvimento. Nos últimos 1 6 anos,Canadian SolarEntregou com sucesso mais de 21 GW de módulos de qualidade premium a mais de 10 países de todo o mundo. Além disso,Canadian Solar É uma das empresas mais bancáveis ​​da indústria de energia solar, tendo sido listada publicamente no NASDAQ desde 2006.
Sobre a EDF Energies Nouvelles

A EDF Energies Nouvelles é líder de mercado em eletricidade de energia renovável, com um portfólio de capacidade instalada bruta de mais de 9,5 GW focada na maior parte no vento (onshore e offshore) e energia solar fotovoltaica. Principalmente operando em Europa e América do Norte, A EDF Energies Nouvelles continua seu desenvolvimento assumindo posições fortes em áreas emergentes promissoras, como Brasil, Chile, China, Índia ou África do Sul. A Companhia também está presente em outros segmentos do mercado de energia renovável: energia marinha, energia distribuída e armazenamento de energia. A EDF Energies Nouvelles gerencia o desenvolvimento e construção de projetos de energia renovável, bem como operações e manutenção para sua própria conta e para terceiros. A EDF Energies Nouvelles é uma subsidiária da Grupo EDF Dedicado a energia renovável.



Fonte:Canadian Solar Inc.

segunda-feira, 3 de abril de 2017

EMPRESA ITALIANA LÍDER EM MONTAGEM DE EMPREENDIMENTOS FOTOVOLTAICOS ENTREGA EM ABRIL, NA BAHIA, A MAIOR USINA DE ENERGIA SOLAR DA AMERICA LATINA




A Enerray do Brasil, empresa especializada em energia fotovoltaica, subsidiária da SECI Energia da Itália (Gruppo Industriale Maccaferri), que detém a liderança na montagem de empreendimentos fotovoltaicos, é responsável por duas obras no interior da Bahia com usinas que gerarão 254 MWp e 103 MWp e uma produção anual estimada em 700 GWh.
Jundidaí - SP (DINO) 15/03/2017  
 maior parque solar da América Latina
A energia que será produzida, equivale às necessidades anuais de consumo de mais de 268 mil domicílios brasileiros, evitando a emissão de mais de 180 mil toneladas de CO2 por ano.
Será entregue em abril, a obra de 550 hectares, realizada pela Enerray do Brasil, que compreende um sistema fotovoltaico de geração centralizada de energia, construída no estado da Bahia, no Nordeste do Brasil, que terá a capacidade de 254 MWp, com produção anual estimada de cerca de 550 GWh, a energia que será produzida, equivale às necessidades anuais de consumo de mais de 268 mil domicílios brasileiros, evitando a emissão de mais de 180 mil toneladas de CO2 por ano. As obras já realizadas pela Enerray são responsáveis por retirar da atmosfera 524.332,23 toneladas de CO2.
O sistema que será entregue em abril, é constituído por 7 subsistemas, instalado com rastreadores de eixo único que permitirão que os módulos fotovoltaicos se movam ao longo do dia sempre acompanhando a posição do sol, aproveitando ao máximo a insolação e maximizando a energia gerada.

Esta será a maior usina fotovoltaica da América Latina e contribuirá para atender a demanda de eletricidade no Brasil, que segundo as estimativas até 2020, terá um aumento de consumo em uma taxa média anual de 4%.

A obra envolve mais de 1000 pessoas na construção do projeto e muitas empresas locais fornecem todos os serviços necessários, proporcionando emprego e renda para a comunidade local. Segundo o Diretor da Enerray do Brasil, Thomas Kraus, o Brasil é um mercado com perspectivas de crescimento muito significativas a médio e longo prazo e a Enerray pretende se estabelecer como uma importante empresa no setor de energia renovável. Além da Usina que será entregue em abril, uma outra planta está sendo construída em cerca de 220 hectares, também na Bahia e produzirá 104 MWp.

A Enerray disponibiliza maiores informações sobre os sistemas de geração de energia em seu site www.enerray.com.br ou pelo e-mail info@enerray.com.br

Fonte: Jundidaí - SP (DINO) 

sábado, 1 de abril de 2017

Enel inicia construção da maior usina solar fotovoltaica das Américas

01/04/2017 - 16:16


Com 754 MW, Villanueva é a maior usina fotovoltaica em construção nas Américas. Villanueva é também o maior projeto solar da Enel em todo o mundo. A Enel investirá cerca de U$S 650 milhões na construção da usina.

Roma e Cidade do México — A Enel S.p.A. ("Enel"), por meio de sua subsidiária mexicana de energia renovável Enel Green Power México ("EGPM"), iniciou as obras de construção de sua usina fotovoltaica Villanueva (PV), de 754 MW1, em Viesca, estado de Coahuila, que é a maior usina fotovoltaica em construção nas Américas e o maior projeto solar da Enel em todo o mundo. As obras foram inauguradas hoje, durante um evento que contou com a presença do governador do Estado de Coahuila, Lic. Rubén Moreira Valdez e do Responsável de Energias Renováveis da Enel para a América Central, Paolo Romanacci.

“O início da construção desta planta recorde é outro marco importante para a Enel", disse Paolo Romanacci. "Continuamos a fazer um excelente progresso em relação à nossa estratégia neste mercado de alto potencial. O México é um país-chave para a Enel e esperamos contribuir ainda mais para o crescente setor elétrico do país com a energia limpa gerada por Villanueva e os 530 MW de projetos solares e eólicos que temos em execução. A Enel é um ator importante no desenvolvimento sustentável do México, e está claro que nossa abordagem de criar valor compartilhado para todos os nossos stakeholders em todo o mundo está funcionando muito bem no México."

A Enel vai investir cerca de US$ 650 milhões na construção de Villanueva, como parte do investimento descrito em seu plano estratégico atual. O projeto é financiado através de recursos próprios do Grupo.

Villanueva pertence às subsidiárias da EGPM Villanueva Solar SA de CV e Parque Solar Villanueva Tres SA de CV, e é composta pelos 427 MW1[1] Villanueva 1 e 3 parques 327 MW1[2] Villanueva, que estão sendo construídos ao mesmo tempo. A instalação completa de 754 MW1 deverá entrar em operação no segundo semestre de 2018 e irá gerar mais de 1.700 GWh por ano, equivalente às necessidades de consumo de energia de mais de 1,3 milhão de famílias mexicanas, evitando a emissão de mais de 780 mil toneladas de CO2 na atmosfera.

Em março de 2016, no primeiro leilão de longo prazo do México desde as reformas no setor energético do país, a Enel recebeu o direito de assinar contratos de fornecimento de energia por 15 anos e renovável por 20 anos por cerca de 1 GW de capacidade solar com Villanueva 1 e Villanueva 3, bem como com o projeto fotovoltaico Don José, de 238 MW1. A Enel recebeu mais capacidade do que qualquer outro player que participou do leilão, confirmando sua posição como o maior operador de energia renovável no México em termos de capacidade instalada.

No México, a Enel opera atualmente por meio da EGPM 728 MW de capacidade renovável, dos quais 675 MW vêm de energia eólica e 53 MW de energia hidrelétrica. A EGPM iniciou recentemente a construção do parque eólico de 200 MW de Amistad, que também está localizado em Cohauila. A empresa também está pronta para iniciar a construção do projeto fotovoltaico Don José, no Estado de Guanajuato, e do parque eólico Salitrillos, de 93 MW, no Estado de Tamaulipas.



Arivaldo Bispo


Fonte: Portal Fator Brasil - RJ
           ENEL


terça-feira, 7 de março de 2017

P4 - FILOSOFIAS DE PROTEÇÃO DE GERADORES

FONTE:HTTPS://SELINC.COM/PT/SELU/COURSES/P4/

VISÃO GERAL

Apresentar os aspectos fundamentais relativos à filosofia de proteção de unidades geradoras síncronas. O curso inicia com uma visão geral da proteção de geradores e sobre componentes simétricas. Após uma revisão sobre os fundamentos de geradores síncronos, destaca-se a influência dos tipos de arranjos de subestação e tipos de aterramento, para então abordar os tipos de proteção.
A proteção é detalhada e dividia entre faltas no estator, faltas à terra no rotor, backup, perda de sincronismo, perda de excitação e outras proteções.
Estes aspectos fundamentais são essenciais para atividades de projeto, ajustes, operação e manutenção de geradores.

CAPACIDADES ADQUIRIDAS COM O CURSO

  • Conhecer sobre o uso das funções de proteção geradores síncronos 
  • Analisar o desempenho operacional de sistemas de proteção de unidades geradoras
  • Ajustar sistemas de proteção de unidades geradoras
  • Projetar sistemas de proteção de unidades geradoras

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

  • Visão geral da geração de energia elétrica
  • Princípios de proteção e curva de danos de instalações e equipamentos
  • Revisão de componentes simétricas e sistemas por unidade (pu)
  • Exercício 1: cálculos de curto-circuito e faltas em geradores
  • Geradores síncronos:
    • Estabilidade e oscilação de potência
    • Modelos, parâmetros e curva de capabilidade de máquinas
  • Arranjos de subestações de geração
  • Aterramento de geradores
  • Exercício 2: aterramento
  • Proteção do estator
    • Diferencial percentual e diferencial autobalanceado
    • Fase dividida
    • Proteção 100% terra estator: proteção por terceira harmônica
    • Diferencial de sequência zero
    • Injeção de sub-harmônicas
  • Exercício 3: cálculo de ajuste da proteção diferencial e sobrecorrente de neutro
  • Proteção para faltas à terra no rotor
  • Funções de retaguarda
    • Sobrecorrente
    • Sobrecorrente com restrição de tensão
    • Impedância
  • Exercício 4: cálculo de ajuste da proteção de sobrecorrente com restrição de tensão
  • Noções de proteção de falha de disjuntor
  • Proteção de perda de sincronismo
  • Exercício 5: cálculo de ajuste da proteção de perda de sincronismo
  • Proteções relacionadas com a excitação do gerador
    • Sobre-excitação (Voltz/Hertz)
    • Perda de campo
    • Sobretensão
  • Exercício 6 : cálculo de ajuste da proteção de perda de campo
  • Outras funções: potência reversa (motorização), desequilíbrio de corrente, sobre e subfrequência, proteção por energização indevida

LOCAL E REALIZAÇÃO

Este curso será realizado nas dependências da SEL Campinas ou na cidade informada no calendário. Este curso pode ser realizado In Company, entre em contato para mais informações e valores.

INSCRIÇÃO

O limite por turma é de 20 participantes, para que se possa manter atenção personalizada durante todo o curso. Deve haver o mínimo de 8 participantes. A confirmação de matrícula deve ser feita até 10 dias antes da data de realização.

REQUISITOS DO CURSO

PÚBLICO-ALVO
Engenheiros, tecnólogos e técnicos envolvidos com a proteção, em termos de especificação, projeto, apoio técnico ao setor de vendas, estudos, cálculo de ajustes, manutenção e análise de desempenho, no segmento de geração de energia.
PRÉ-REQUISITOS
Conhecimento prévio de matemática fasorial, números complexos, circuitos elétricos, sistemas trifásicos, cálculos por unidade (pu), noções de componentes simétricas, e fundamentos de proteção de sistemas elétricos.
LISTA DE MATERIAL
Os alunos devem trazer calculadora científica com capacidade para realizar operações com números complexos.
CARGA HORÁRIA
O curso tem duração de 24 horas.
Horário: 08h00 às 17h30, com intervalo de 1h para almoço.
INVESTIMENTO
O pagamento poderá ser realizado via boleto, depósito em conta ou cartão de crédito em até 12x (Pagseguro ou Paypal - com juros). O mesmo deverá ser realizado após a confirmação da turma (até 15 dias antes da data de início do curso). * Não cobramos taxa de inscrição
O valor do curso é por participante, incluindo material didático impresso e certificado de conclusão.
Obs: Não estão inclusas as despesas de viagem e refeição dos participantes.

LIVROS INCLUSOS

Investimento
Valor do curso: R$ 3.000

sexta-feira, 3 de março de 2017

A fazenda solar chinesa é quase tão grande quanto Macau, revelam as imagens de satélite da Nasa

A agência espacial americana Nasa lançou imagens notáveis ​​de uma paisagem crescente de geração de energia limpa.


PUBLICADO: Sexta-feira, 24 de Fevereiro de 2017, 15h04
ATUALIZADO: sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017, 20h40


A agência espacial americana Nasa lançou espectaculares imagens de satélite da maior fazenda solar do mundo, que fica no planalto tibetano na China.
As imagens publicadas na semana passada mostram como o Longyangxia Dam Solar Park, no noroeste da província de Qinghai, cresceu de um pequeno conjunto de painéis para se tornar uma grande fazenda com 4 milhões de painéis solares em apenas quatro anos.

As imagens da usina solar de 27 quilômetros quadrados - a maior do mundo - foram capturadas pelo satélite Landsat 8 da Nasa em abril de 2013 e no mês passado.

A fazenda é quase o tamanho de Macau, que é de cerca de 30 km2, e pode gerar 850 megawatts de energia limpa, o suficiente para fornecer energia a 200.000 famílias.

Nas mídias sociais, onde as imagens da Nasa eram amplamente compartilhadas, os internautas expressaram admiração diante da gigantesca exibição.

Como a China adotou as energias renováveis ​​e Hong Kong não tem, e o que está por trás da inércia da energia verde da cidade.





segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Robô da IBM substitui 34 funcionários de empresa no Japão

IBM: Watson vai realizar tarefas repetitivas no lugar de humanos (Reprodução/Thinkstock)

São Paulo – O IBM Watson, que a empresa define como uma plataforma de computação cognitiva, substituiu 34 funcionários de um escritório de seguros no Japão, de acordo com o jornal local The Mainichi.

Esse robô funciona como um software de análise de dados com inteligência artificial, que ajuda gestores a tomarem decisões, entre outras centenas de funções. Essencialmente, ele “pensa” como um ser humano e consegue interpretar textos, áudios, imagens e vídeos, mesmo que eles não estejam estruturados.

O Watson vai começar a atuar neste mês na Fukoku Mutual Life Insurance Company lendo documentos médicos e determinando pagamentos com base em ferimentos, históricos e procedimentos médicos.

O investimento inicial da operação é de 1,7 milhão de dólares, com manutenção anual de 128 mil dólares. A empresa espera poupar 1,1 milhão de dólares por ano com o uso do IBM Watson. A Fukoku Mutual Life Insurance Company também utiliza a inteligência artificial para analisar ligações para seu call center, identificando a linguagem dos clientes entre positiva e negativa.

O Watson ficou conhecido em 2011, ao vencer humanos em um programa de perguntas e respostas na TV, o Jeopardy. Essa tecnologia da IBM aprende conforme analisa informações e ajuda empresas a reduzir custos e melhorar o atendimento aos clientes.

Um exemplo de atuação no Brasil é no banco Bradesco. O Watson aprendeu o nosso idioma e a companhia ensinou o sistema a responder mais de 50 mil perguntas dos funcionários sobre suas rotinas de trabalho.

O Fórum Econômico Mundial prevê que a inteligência artificial pode eliminar mais de 7 milhões de empregos nas 15 maiores economias nos próximos anos. Enquanto essas plataformas realizam trabalhos repetitivos, humanos podem ter mais tempo livre para executar tarefas que exigem mais “humanidade”.

Diversos aplicativos para smartphones também utilizam o Watson, como o Nutrino, o Record e o MeCasei



Fonte: http://exame.abril.com.br/tecnologia/robo-da-ibm-substitui-34-funcionarios-de-empresa-no-japao/


Arivaldo Bispo

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Os grandes avanços tecnológicos que vão mudar sua vida em 2017



Se você viu em um filme, é provável que se torne realidade em 2017. Como nas histórias de ficção científica, os telefones mais populares do ano novo serão (quase) completamente formados apenas por uma tela. Alguns de nós passaremos a usar computadores no rosto. E há grandes chances de que algum tipo de inteligência artificial (IA) tome decisões por nós.

Sim, o teletransporte ainda está longe de virar realidade. Mesmo assim, as tecnologias de consumo reservadas para os próximos 12 meses são de impressionar qualquer um. A lista a seguir foi montada com base em conversas com profissionais da indústria, no monitoramento de tendências e, é claro, em consultas à nossa bola de cristal para identificar quais tecnologias causarão impacto no curto prazo.

Uma coisa que nos surpreendeu este ano é a crescente importância do software. Você não precisará necessariamente comprar um telefone, uma TV, um relógio ou uma caixa de som novos para ter acesso aos avanços da inteligência artificial. Eles virão na forma de atualizações e aplicativos, bem como em novos dispositivos reluzentes. Isso também tem sua desvantagem: Se você ainda não foi atacado por um hacker, as chances de virar uma vítima de uma invasão serão ainda maiores em 2017. E uma série de grandes empresas continuará a consolidar poder sobre o que você lê e assiste.

Vídeo móvel para todos

Quer queira ou não, você verá mais vídeos em seu smartphone no ano que vem. Facebook Live. Twitter Live. Instagram Live (e Histórias). Com novos recursos de “streaming” de vídeo, todas as principais redes sociais estão prometendo se transformar numa televisão portátil em seu bolso. Elas também estão ameaçando virar em breve o Snapchat, o serviço de mensagens com base em imagens no qual mais de 10 bilhões de vídeos são vistos todos os dias. Considerando que o vídeo é um grande consumidor de dados, as operadoras de celular oferecerão planos mais reforçados e incentivos para aumentar nossa capacidade de transmissão de dados. (Nos Estados Unidos, as operadoras T-Mobile e Sprint já adotaram de volta os planos ilimitados. Outras operadoras, incluindo a Verizon, começarão a testar redes 5G para um futuro sem fio ainda mais rápido.)

A volta do computador de rosto

Quatro anos após o fracasso do Google Glass, usar um computador em seus óculos já não é uma ideia tão distante. Há alguns meses, muitos consumidores passaram horas na fila para comprar um par de Snap Spectacles, os óculos de sol com câmera embutida fabricados pela controladora do Snapchat. E o sucesso do aplicativo Pokémon Go demonstrou a milhões de pessoas o potencial da tecnologia da realidade aumentada (RA), que sobrepõe informações digitais ao mundo real. Uma grande vantagem da RA sobre a realidade virtual é que ela é muito menos isolante.

Em 2017, veremos óculos que projetam imagens em nosso campo de visão, provavelmente uma nova versão do promissor dispositivo HoloLens, da Microsoft, o bastante aguardado Magic Leap, e possivelmente até algo produzido pela Apple.

Caixas de som inteligentes

O controle de voz fez grandes progressos em 2016, com as caixas de som Echo e Echo Dot levando a conveniência de conversar com a Alexa, a assistente digital da Amazon, a milhões de lares americanos. Prevemos uma invasão ainda maior dessa tecnologia em 2017. A caixa de som Sonos vai se integrar com a Alexa para que o usuário possa ter os benefícios da assistente de voz sem sacrificar a qualidade de áudio, e a GE e outros fabricantes de eletrônicos vão adicionar a Alexa a lavadoras, máquinas de lavar louça, entre outras coisas. Ao mesmo tempo, a assistente virtual Cortana, da Microsoft, vai aperfeiçoar uma das caixas de som da Harman Kardon, e o Google planeja melhorar sua própria caixa de som inteligente Home com serviços de terceiros.

Facebook tratará as notícias seriamente

O Facebook há muito tem evitado assumir suas responsabilidades como uma empresa de mídia. Mas o ciclo eleitoral de 2016 produziu críticas tanto da esquerda quanto da direita sobre como a rede social lidou com as notícias — reais e falsas. Com a chegada de 2017, o diretor-presidente Mark Zuckerberg vem fazendo promessas sobre novos esforços para classificar certas histórias como falsas, ferramentas para identificar informações erradas e alianças com grupos de verificação de fatos. A guerra do Facebook contra as “notícias falsas” poderia mudar a forma como a informação é consumida por centenas de milhões de pessoas e reduzir a amplificação da ignorância facilitada pelo Facebook.

Robôs na estrada

Este é o ano em que os robôs começam a tomar conta da direção dos carros. É difícil encontrar uma montadora — seja ela a Honda, a Hyundai ou a BMW — que não esteja oferecendo modelos 2017 com opções de assistência ao motorista, como frenagem automática para evitar colisões e direção automática para evitar mudanças inesperadas de pista. Esses recursos — juntamente com Wi-Fi, sistemas de navegação e inúmeros sensores — estão abrindo caminho para um futuro de direção conectada e sem motorista. Não é algo tão remoto quanto você imagina. Este ano, será possível até andar em um carro de direção totalmente autônoma. A Uber começou um programa-piloto em Pittsburgh pelo qual veículos Ford robotizados apanham passageiros do serviço de táxi por aplicativo. Mas não se preocupe, “motoristas” humanos estarão lá por garantia.

Um alerta sobre privacidade

Os crimes cibernéticos evoluíram em 2016, com o Yahoo anunciando que teve um bilhão de senhas de usuários roubadas e o governo americano culpando hackers por terem influenciado as eleições dos EUA. Em 2017, há grandes chances de que você seja vítima de um hacker — se ainda não foi. Ativistas de direitos digitais soarão alarmes sobre uma ampliação da vigilância do governo. Empresas com interesse na divulgação de publicidade de produtos e serviços como o Google também estão mais agressivas na compilação de dados detalhados sobre perfis e comportamentos de usuários da web. O que você pode fazer para se defender? Fique de olho em senhas, atualizações de software e mensagens criptografadas. Já há registro de um aumento nos downloads do aplicativo de bate-papo seguro Signal.

A revolução dos consoles

Em 2017, a Microsoft lançará um novo Xbox com foco na realidade virtual e a Nintendo apresentará o Switch, um console híbrido modular que pode ser tanto fixo na TV quanto portátil. A Sony provavelmente também apresentará um novo PlayStation. Os sistemas de jogos costumavam durar de seis a oito anos, mas a tecnologia de entretenimento está avançando a um ritmo mais rápido com videogames mais agressivos e novas funções de exibição, como a resolução 4K e cores de grande alcance dinâmico (HDR, da sigla em inglês). Os jogos de realidade virtual também exigem mais poder de computação. A menos que os fabricantes de console queiram tentar vender novo hardware todos os anos, eles precisam de uma mudança de paradigma para que seus sistemas possam adotar novas funções mais rapidamente.

O ano das telas

O iPhone 7 ofereceu, em grande parte, mais do mesmo (menos um fone de ouvido). E o Galaxy Note 7, da Samsung, entrou para a história, mas pelos motivos errados. Se 2016 foi o ano em que o smartphone ficou chato, 2017 será o ano de sua reinvenção. Saltos na tecnologia de tela e software pavimentarão a maior revolução dos telefones em anos. A Apple deve fazer esforços extremos no aniversário de 10 anos do iPhone. Há rumores de modelos sem nenhum botão com telas curvas OLED. A Samsung, que vem promovendo o design curvo e sem ângulos há algum tempo, provavelmente continuará a tendência com o Galaxy S8, dando ao seu principal telefone nova funcionalidade de inteligência artificial.

Teste à neutralidade da net

A neutralidade da net está entrando numa era escura. No ano passado, a Comissão Federal de Comunicações dos EUA impediu provedores de serviços de internet como a Verizon de cobrar taxas para que serviços como a Netflix cheguem aos lares de seus clientes em velocidades mais rápidas. Mas os membros da equipe de transição do presidente eleito Donald Trump parecem mais solidários com os provedores de serviços de internet. Para os consumidores, um relaxamento das regras de neutralidade da net poderia significar mais poder (e, por sua vez, mais dinheiro) nas mãos das operadoras que querem colocar trancas na web.

A mágica da IA

Em 2017, os computadores demonstrarão a capacidade de aprender e tomar decisões usando seus próprios cérebros. Apoiado por enormes quantidades de dados e investimentos de grandes empresas de tecnologia, um salto nos sistemas de IA que operam assistentes de voz, aplicativos e redes sociais é bem provável. O sistema neural de tradução automática do Google, por exemplo, já pode traduzir frases completas melhor que tradutores de linguagem programada tradicionais. Há até evidências de que ele está aprendendo os fundamentos da própria linguagem. Seja com carros inteligentes, assistentes virtuais ou aplicativos de fotos, a relação dos humanos com as máquinas mudará em 2017.


Por GEOFFREY A. FOWLER e  JOANNA STERN

Geração solar sofre revés e investimento será adiado



O cancelamento do único leilão de energia de reserva (LER) que contrataria energia solar fotovoltaica de 2016 pode resultar na postergação de investimentos de produtores de equipamentos dessa fonte no Brasil.

Inicialmente, o governo federal planejava a realização de dois leilões de reserva no ano passado, contratando energia eólica e solar. As duas disputas acabaram sendo canceladas – a última, marcada para 19 de dezembro, com apenas cinco dias de antecedência.

“O cancelamento foi um sinal preocupante para o setor, veio de forma abrupta”, disse Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar). “Isso gera uma certa frustratação e, mais que isso, também gera perda de credibilidade, pelo fato de o anúncio ter sido feito dessa forma”, completou.

Segundo Nelson Colaferro, fundador da Blue Sol Energia Solar, voltada para geração distribuída, e presidente do conselho da Absolar, a velocidade no ganho de escala do segmento de energia solar pode ser menor por conta desse cancelamento.

Além de postergar investimentos de potenciais fabricantes de equipamentos para a área de energia solar que consideram se instalar no Brasil, o cancelamento também pode atrasar o desenvolvimento da geração distribuída solar no país.

“Estávamos torcendo para os leilões acontecerem, pois isso traria benefícios para a geração distribuída”, disse Pierre-Yves Mourgue, presidente da GreenYellow do Brasil, empresa controlada pelo grupo Casino e especializada em eficiência energética e geração distribuída.

Segundo Mourgue, o setor de geração distribuída não tem o poder de atrair fabricantes para o país, ao contrário daqueles que se concentram em grandes projetos de geração solar centralizada.

Um dos obstáculos para o desenvolvimento de projetos de geração distribuída é justamente o financiamento. Bancos de fomento, por exemplo, exigem percentuais de conteúdo local difíceis de serem atingidos, uma vez que a maior parte dos equipamentos ainda é importada.

“Uma freada nos leilões federais atrasa um pouco isso e dificulta aqueles que precisam buscar uma fonte de financiamento com o BNDES ou outros bancos nacionais”, disse Mourgue.

Segundo Colaferro, a postergação de investimentos no segmento deve acontecer apenas no curto prazo. “Em 2017, o governo vai ter de rever a estratégia e voltar a contratar fontes renováveis, solar e eólica com certeza”, afirmou Colaferro.

Sauaia também aposta no retorno de leilões de energia solar este ano. “Nossa expectativa é que o governo trabalhe para recuperar a confiança do setor solar e dê uma sinalização de clareza, estabelecendo e cumprindo uma meta objetiva de contratação anual para a fonte nos próximos cinco a dez anos”, disse.

Fonte: Valor Econômico

Arivaldo Bispo