quarta-feira, 22 de junho de 2016

A robótica está transformando o modo como produzimos e monitoramos equipamentos. Quer ver?


A robótica está transformando o modo como produzimos e monitoramos equipamentos. Quer ver? 


Se você não trabalha em uma fábrica, potavelmente não se depara com robôs frequentemente, embora isto esteja para mudar em breve. Enquanto este dia não chega, graças à internet industrial a robótica já está revolucionando a manufatura, melhorando a comunicação entre máquinas, otimizando tarefas e chegando a lugares de difícil acesso para nós, seres humanos.
“Os robôs e dispositivos inteligentes estão sendo construídos para trabalhar duro em alguns dos trabalhos mais sujos, perigosos e repetitivos do mundo”, explica John Lizzi, gerente de Pesquisa e Desenvolvimento na GE Global Research, em Niskayuna, Nova York. John lidera uma equipe de cientistas e engenheiros que criam sistemas inteligentes inovadores para a GE e para nossos clientes.
Os drones são um exemplo disso, como vimos durante os cinco episódios da Drone Week 2016. Não é à toa que estão sendo utilizados em larga escala pela indústria para inspecionar estruturas e monitorar ativos – estamos falando de aerogeradores de 140 metros de altura e torres de transmissão de energia.
“Nós vemos os robôs como ferramentas que potencializam nossas habilidades em vez de substituí-las - o que nos permite ir a lugares quase inacessíveis e fazer coisas que não queremos ou não conseguimos fazer, ampliando assim nossas capacidades físicas e cognitivas”, comenta John Lizzi.   


              
E, se as máquinas estão ficando mais inteligentes, por que não otimizar a inspeção e manutenção de equipamentos? No setor de petróleo e gás, os drones não tripulados inspecionam plataformas de petróleo em terra ou em alto mar. Ao substituir trabalho manual por drones, companhias como a GE conseguem aumentar a produtividade e eficiência de seus equipamentos e reduzir os custos com manutenção. Quer outro exemplo? 
As linhas de transmissão de energia são conectadas por enormes torres de aço. Se estas estruturas são derrubadas ou danificadas, partes inteiras de um país podem ficar no escuro. Este é, sem dúvidas, o tipo de ativo que precisa ser inspecionado com frequência e a GE sabe disso. A manutenção de rotina dessas torres de transmissão pode ser cara, demorada e até mesmo perigosa para os trabalhadores. Muitas vezes, é necessário utilizar helicópteros ou içar funcionários a vários metros do chão. Por outro lado, esta é uma tarefa simples para drones que contem com sensores ou aplicativos digitais. Eles podem capturar imagens, detectar alterações nas torres e coletar dados valiosos sobre os ativos em tempo real.
“O uso da robótica vai nos liberar de atividades perigosas para podermos focar em atividades mais valiosas e que só nós somos capazes de fazer”, explica John Lizzi. O pesquisador afirma que estamos em um momento crucial para a robótica, já que o modo como produzimos está se tornando cada vez mais conectado. “O uso da robótica hoje é muito semelhante ao que o computador pessoal foi no início dos anos 80. Estamos em um ponto de inflexão. No futuro, teremos aplicações cibernéticas mais dinâmicas e adaptáveis. Vamos começar a ver robôs e objetos não tripulados em estradas, indústrias, residências e ambientes de trabalho com mais frequência”, diz John Lizzi.

Arivaldo Bispo

 Fonte: GE Reports Brasil

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